A polícia Brasileira tao criticada, em especial a do Rio, está de
parabéns e botou o nome da Fifa de novo no ventilador. O negocio e que os
policiais cariocas prenderam na tarde de
segunda (7), no hotel Copacabana Palace, o britânico Ray Whelan,
diretor-executivo da Match, única empresa autorizada pela Fifa para venda de
pacotes de ingressos e camarotes da Copa e fazer a organização de boa parte do
evento. Segundo a polícia, Whelan é o chefe do esquema milionário de venda
ilegal de ingressos da Copa, pelo qual já foram presas 11 pessoas na última
terça (1º). No quarto de Whelan no
Copacabana Palace foram apreendidos 82 ingressos para jogos do Mundial, segundo
a polícia. No momento da prisão, o diretor executivo negou envolvimento com o
esquema ilegal de desvio de ingressos. Whelan chegou à 18ª DP, na Praça da
Bandeira (zona norte) por volta das 18h, e não quis dar declarações aos
jornalistas que o esperavam na porta. Ele saiu do carro sem algemas. O
delegado responsável pela investigação, Fabio Barucke, disse que chegou ao nome
do diretor da Match com a colaboração do advogado José Massih, um dos 11 presos
sob suspeita de integrarem a quadrilha. "Ele foi imprescindível para
chegarmos nessa pessoa.
A Fifa enviou a
lista dos credenciados, que bateu com as declarações dele", disse o
delegado. O advogado de Massih, Luís Vasquez, nega, no entanto, que seu cliente
tenha cooperado. Entre os 11 presos está o franco-argelino Lamine Fofana, que
inicialmente foi apontado como chefe da quadrilha. Segundo a polícia,
Whelan seria o dono do celular oficial da Fifa que recebia ligações de Fofana
interceptadas em centenas de gravações autorizadas pela Justiça na operação
batizada de Jules Rimet. Em nota oficial, a Fifa disse estar "colaborando plenamente
com as autoridades locais" e prometeu "fornecer todos os detalhes
solicitados para auxiliar nesta investigação em andamento." É mas a realidade é que algumas duvidas
pairam também sobre alguns executivos da própria Fifa.
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