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segunda-feira, 7 de julho de 2014

POLÍCIA DO RIO PRENDE SUSPEITO DE CHEFIAR VENDA ILEGAL DE INGRESSOS NA COPA DO MUNDO NO BRASIL

Marcos de Paula/Estadão - Ray Whelan foi preso e encaminhado à 18ª DP

A polícia Brasileira tao criticada, em especial a do Rio, está de parabéns e botou o nome da Fifa de novo no ventilador. O negocio e que os policiais cariocas  prenderam na tarde de segunda (7), no hotel Copacabana Palace, o britânico Ray Whelan, diretor-executivo da Match, única empresa autorizada pela Fifa para venda de pacotes de ingressos e camarotes da Copa e fazer a organização de boa parte do evento. Segundo a polícia, Whelan é o chefe do esquema milionário de venda ilegal de ingressos da Copa, pelo qual já foram presas 11 pessoas na última terça (1º). No quarto de Whelan no Copacabana Palace foram apreendidos 82 ingressos para jogos do Mundial, segundo a polícia. No momento da prisão, o diretor executivo negou envolvimento com o esquema ilegal de desvio de ingressos. Whelan chegou à 18ª DP, na Praça da Bandeira (zona norte) por volta das 18h, e não quis dar declarações aos jornalistas que o esperavam na porta. Ele saiu do carro sem algemas. O delegado responsável pela investigação, Fabio Barucke, disse que chegou ao nome do diretor da Match com a colaboração do advogado José Massih, um dos 11 presos sob suspeita de integrarem a quadrilha. "Ele foi imprescindível para chegarmos nessa pessoa. 

A Fifa enviou a lista dos credenciados, que bateu com as declarações dele", disse o delegado. O advogado de Massih, Luís Vasquez, nega, no entanto, que seu cliente tenha cooperado. Entre os 11 presos está o franco-argelino Lamine Fofana, que inicialmente foi apontado como chefe da quadrilha. Segundo a polícia, Whelan seria o dono do celular oficial da Fifa que recebia ligações de Fofana interceptadas em centenas de gravações autorizadas pela Justiça na operação batizada de Jules Rimet. Em nota oficial, a Fifa disse estar "colaborando plenamente com as autoridades locais" e prometeu "fornecer todos os detalhes solicitados para auxiliar nesta investigação em andamento." É mas a realidade é que algumas duvidas pairam também sobre alguns executivos da própria Fifa.


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