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quinta-feira, 31 de março de 2011

LIVRO QUE MOSTRARIA GANDHI COMO BISSEXUAL REVOLTA O POVO DA INDIA

O lançamento de uma nova biografia sobre Mahatma Gandhi acusada de caracterizar o pai da independência da Índia como um bissexual racista causou consternação em seu país e um estado indiano decidiu nesta quarta-feira (30) proibir sua venda. Narendra Modi, chefe do governo do estado de Gujarat (oeste), onde Gandhi nasceu em 1869, ordenou a proibição do livro de Joseph Lelyveld "Grande Alma: Mahatma Gandhi e sua Luta com a Índia". "A representação de Mahatma Gandhi feita por Joseph Lelyveld merece desprezo", considerou Narendra Modi em seu blog. "Ela não deveria ser tolerada sob pretexto algum. O governo de Gujarat já decidiu proibir totalmente o livro", acrescentou. Esta nova biografia foi publicada terça-feira nos Estados Unidos, mas ela não foi divulgada na Índia. A imprensa indiana protestou na terça-feira contra o livro depois que o jornal britânico "Daily Mail" considerou, com base na obra, que Gandhi "deixou sua esposa para viver com um amante". O "Daily Telegraph" indicou também que, segundo o livro, Gandhi "tinha posições racistas em relação aos negros sul-africanos". "Não considero Gandhi racista ou bissexual. A palavra 'bissexual' não aparece em parte alguma do livro", reagiu em um comunicado. Segundo a crítica feita pelo "Wall Street Journal", o livro descreve Gandhi, considerado o grande defensor da não-violência, como "um doente sexual, um incompetente em política e um maníaco fanático". No ano passado, uma obra sobre Gandhi intitulada "Gandhi: Ambição Nua", escrita por um historiador britânico, apresentou aspectos inéditos da vida privada deste ícone indiano, revelando que seu famoso voto de abstinência não o havia impedido de dormir com mulheres nuas, nem de ter experiências sexuais excêntricas.

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