O outro lado do
Carnaval da Bahia. Uns ganham e outros perdem e perdem muito.
Comerciantes da Joana Angélica e Carlos Gomes contabilizam os prejuízos que a folia vai provocar no negócio. Já a partir de amanhã, o acesso ao comércio dessas ruas está praticamente impossível.
“A perda nas vendas para os lojistas durante o Carnaval é muito representativa. É venda perdida que não volta”, frisa o presidente do Sindilojas, Paulo Motta. Segundo o dirigente dos 1,5 mil lojistas da área, 80% não contam com unidades em outros locais, como shoppings, o que acentua anda mais os prejuízos.
“Quando o Carnaval cai em março a situação piora porque coincide com o período de volta as aulas, que normalmente traz um aquecimento ao comércio”. É que janeiro e março são meses fracos para o comércio, que lança mão de promoções e liquidações para reverter a queda nos negócios. Com isso há um crescimento de unidades vendidas, mas não econômico, explica, lembrando que há dez anos a festa de Momo deixou de ser atrativo para os lojistas.
“O Carnaval já foi mecanismo forte de venda para o comércio, hoje poucos ganham com a festa”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário