Quase metade da
população mundial conectada à internet possui uma conta no Facebook, mas a rede
social não está satisfeita e se aliou a outras gigantes da tecnologia com a
proposta de universalizar o acesso à web.
O site de Mark Zuckerberg lançou na noite de terça-feira (20) uma iniciativa
para levar internet aos dois terços da população mundial que não possuem acesso
à internet. Junto das fabricantes
Samsung e Nokia (eletroeletrônicos), Ericsson (equipamentos de
telecomunicação), Qualcomm e Media Tek (semicondutores) e do navegador Opera, o
Facebook quer desenvolver soluções para levar internet aos 5,4 bilhões de
pessoas sem internet no mundo. Segundo o
grupo, atualmente o número de pessoas conectadas chega a 2,7 bilhões de pessoas
–das quais 42,5% possuem uma conta na rede social. O Brasil possui 76 milhões
de “habitantes” no Facebook, dos quais 44 milhões acessam a rede social por
meio de aparelhos móveis.
A iniciativa do
Facebook para elevar o acesso à internet no mundo, que será concentrada no site
internet.org, seguirá os moldes das parcerias que a rede social possui com
operadoras de telefonia móvel nos Estados Unidos e no Brasil. Nesse caso, o objetivo é aumentar o número
de usuários móveis da rede. Por aqui,
TIM, Claro e Oi possibilitam acesso gratuito à rede social e, segundo o
Facebook, a Vivo deve se juntar ao grupo em breve. O grupo das gigantes
estipulou três objetivos para avançar entre os países emergentes. A primeira
dessas metas é fomentar a adoção de tecnologias que reduzam os valores gastos
para se conectar à internet. Aí estão inclusos o desenvolvimento de smartphones
mais baratos e acordos para levar internet a baixo custo a comunidades
carentes. O grupo também quer criar
ferramentas que reduzam a quantidade de dados necessária para usar aplicativos
em smartphones ou navegar na web. Por
fim, está na lista de objetivos o incentivo de modelos de negócios, seja de
operadoras de celular, seja de fabricantes de smartphones, para tornar o acesso
à web mais barato. Nesse sentido, estão previstas parcerias com companhias
de alcance regional para oferecer diversos sistemas em mais idiomas. As
informações são do G1.
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