Uma realidade pouco socializada neste mundo secular. As mortes relacionadas as pessoas que professam a fé cristã, aqueles e aquelas que acreditam nos ensinamentos Bíblicos. Atualmente mais de 100 mil cristãos são mortas no mundo por professar sua fé. Não se ouve nenhum clamor contra isto. Porque? A perseguição religiosa é praticamente é ignorada pelos grandes veículos de mídia, tira a vida de dezenas de cristãos todos os dias, de acordo com um relatório divulgado pela Missão Portas Abertas. “A perseguição é todo tratamento injusto sofrido pelos cristãos por causa de sua fé. Não apenas a violação do direito de escolher sua religião, mas de discriminação”, resumiu a Portas Abertas no relatório, que aponta que 150 milhões de cristãos são perseguidos no planeta. O site espanhol Te Interessa repercutiu o relatório da Missão Portas Abertas, e destacou que atualmente 332 cristãos morrem todos os meses por causa de sua fé em Jesus, o que representa uma média superior a 10 mortes todos os dias. Esses casos não são fruto do acaso, mas resultado de uma ação planejada e organizada, com diferentes níveis de opressão e violação dos direitos fundamentais, como negar acesso à educação e ao trabalho por causa da fé. O resultado é que cristãos são tratados como cidadãos de segunda classe em muitos países. Ron Boyd-MacMillan, diretor de pesquisa e estratégia da Portas Abertas afirma que “há quatro fontes de perseguição no mundo: o extremismo islâmico, a opressão comunista, o nacionalismo e a intolerância religiosa e secular”.
Em pelo menos 25 países em todo o mundo os cristãos sofrem severa perseguição e de várias formas: desde a discriminação ostensiva passando pela prisão e até mesmo a morte. As organizações que estudam e tentam aumentar a conscientização sobre esse fenômeno, como o Centro de Gordon-Conwell (CSCG) de Massachusetts, Estados Unidos, registra que o número de mártires cristãos todos os anos desde o início do século 21 já atinge mais de 100 mil todos os anos.
A maioria dessas mortes violentas estão localizadas onde predomina o islamismo. Além disso, três anos após a revolução gerada pela Primavera Árabe, a hostilidade do mundo muçulmano para com os cristãos não só não diminuiu, como aumentou de forma acentuada. Em 2013 o número de mártires por milhares trasformou o cristianismo na religião mais perseguida no mundo.
No Iraque, por exemplo, até 2003, o número de residentes cristãos situou-se em 1,2 milhão. Hoje, os cálculos mais otimistas estimam em meio milhão, devido ao êxodo que teve como causa principal a violência terrorista.
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