A
violência no Brasil um retrato que mostra como os
nossos governos não se preocupa com o seu povo. Crianças, adolescentes e
idosos
aparecem como as principais vítimas de violência no Distrito Federal, o
centro politico do país, imagine nos outros estados?. É o que
mostra o balanço local do Disque 100, em 2015, da Secretaria de Direitos
Humanos da Presidência da República (SDH). Os dados, obtidos pelo
Correio
Braziliense, revelam que, dos 3.494 relatos remetidos ao serviço na
capital,
2.119 tratavam de violações cometidas contra os mais jovens; e 831,
contra quem
tem mais de 65 anos — eram 701 em 2014. A série histórica reflete um
aumento no
total de denúncias recebidas, de 2011 até o ano passado. No caso dos
idosos,
houve ainda crescimento entre 2014 e 2015. O maior esclarecimento sobre o
que
se enquadra como violência é um dos motivos para o incremento dos dados.
Ao
observar os cenários local e nacional, verifica-se que os perfis das
principais
vítimas coincidem (veja ilustração). No recorte do Brasil, das 137.516
ligações
recebidas em 2015, 80.437 foram sobre violações contra crianças e
adolescentes.
Em segundo lugar, com 32.238 registros, vêm os idosos. Em relação às
pessoas
com mais de 65 anos, dados do DF e do país refletem um aumento
gradativo. Entre
2014 e 2015, o território brasileiro somou 4.966 situações envolvendo os
mais
velhos. As denúncias que chegam por meio do Disque 100 são reflexo de
uma
sociedade violenta em todos os estratos. Essa característica se torna
mais
evidente entre os menores de 18 anos e o público da 3ª idade, devido à
dificuldade de elas se protegerem. “O Brasil é um país de violação dos direitos
humanos. O que identificamos não é novidade e não significa aumento da
violência”, explica o secretário especial de Direitos Humanos da SDH, Rogério
Sottili. Nesse contexto, meninas e idosas são ainda mais vulneráveis, o que
evidencia o machismo associado à violência. O estudo distrital apresenta os
números globais de denúncias para cada público, mas não as classifica por
subtipo de violação, ou seja, não é possível distinguir, a partir dos
parâmetros apresentados, quanto dos dados se referem à violência física, à
sexual ou à psicológica, por exemplo. Em âmbito federal, no entanto,
negligência é a que mais se destaca e preocupa por abrir margem para as demais
violações. “A negligência nunca ocorre sozinha, vem acompanhada de violência
psicológica e física”, explica a ouvidora nacional de Direitos Humanos, Irina
Bacci.
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