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sábado, 30 de janeiro de 2016

Violencia contra jovens, adolescentes, idosos é retrato do descanso do país com a segurança pública..


 
A violência no Brasil um retrato que mostra como os nossos governos não se preocupa com o seu povo. Crianças, adolescentes e idosos aparecem como as principais vítimas de violência no Distrito Federal, o centro politico do país, imagine nos outros estados?. É o que mostra o balanço local do Disque 100, em 2015, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH). Os dados, obtidos pelo Correio Braziliense, revelam que, dos 3.494 relatos remetidos ao serviço na capital, 2.119 tratavam de violações cometidas contra os mais jovens; e 831, contra quem tem mais de 65 anos — eram 701 em 2014. A série histórica reflete um aumento no total de denúncias recebidas, de 2011 até o ano passado. No caso dos idosos, houve ainda crescimento entre 2014 e 2015. O maior esclarecimento sobre o que se enquadra como violência é um dos motivos para o incremento dos dados. Ao observar os cenários local e nacional, verifica-se que os perfis das principais vítimas coincidem (veja ilustração). No recorte do Brasil, das 137.516 ligações recebidas em 2015, 80.437 foram sobre violações contra crianças e adolescentes. Em segundo lugar, com 32.238 registros, vêm os idosos. Em relação às pessoas com mais de 65 anos, dados do DF e do país refletem um aumento gradativo. Entre 2014 e 2015, o território brasileiro somou 4.966 situações envolvendo os mais velhos. As denúncias que chegam por meio do Disque 100 são reflexo de uma sociedade violenta em todos os estratos. Essa característica se torna mais evidente entre os menores de 18 anos e o público da 3ª idade, devido à dificuldade de elas se protegerem. “O Brasil é um país de violação dos direitos humanos. O que identificamos não é novidade e não significa aumento da violência”, explica o secretário especial de Direitos Humanos da SDH, Rogério Sottili. Nesse contexto, meninas e idosas são ainda mais vulneráveis, o que evidencia o machismo associado à violência. O estudo distrital apresenta os números globais de denúncias para cada público, mas não as classifica por subtipo de violação, ou seja, não é possível distinguir, a partir dos parâmetros apresentados, quanto dos dados se referem à violência física, à sexual ou à psicológica, por exemplo. Em âmbito federal, no entanto, negligência é a que mais se destaca e preocupa por abrir margem para as demais violações. “A negligência nunca ocorre sozinha, vem acompanhada de violência psicológica e física”, explica a ouvidora nacional de Direitos Humanos, Irina Bacci.




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