Sérgio Cabral governador do Rio de Janeiro
Eles adoram gastar com Rádio, TV, Jornal e outras Mídias. Agora com Suade, Educação e Segurança costumam ser moderados. Me refiro aos executivos públicos deste país. Em seu primeiro mandato, de 2007 a 2010, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) gastou em publicidade 35% a mais que sua antecessora, Rosinha Garotinho (expulsa do mesmo partido), em valores reais, descontada a inflação pelo IGP-DI. Levantamento a partir de números do governo no Sistema Integrado de Administração Financeira de Estados e Municípios (Siafem) mostra que, sem a correção inflacionária, os dispêndios nominais com propaganda da Subsecretaria de Comunicação e Divulgação subiram 62,98% de uma gestão para a outra. O governo admite aumento de 43%, mas se baseia em gastos empenhados, não nos efetivados, usados pelo Estado nos cálculos. Na campanha de 2006, Cabral prometeu moderação nos gastos com propaganda e anunciou que não usaria verbas para exaltar seu governo. "O dinheiro público gasto em comunicação deve ser voltado para campanhas educativas. No nosso governo, todos os recursos de publicidade serão usados em campanhas em relação às drogas, ao trânsito", afirmou, o então candidato, em setembro de 2006. Só que foi promessa de campanha. No seu primeiro mandato, porém, a despesa média anual ficou em pouco mais de R$ 99 milhões (nominais), com ênfase em programas governamentais, como as Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Agora a desculpa para gastar ainda mais, vai ser a Copa do Mundo, que vai torrar o dinheiro publico com um evento de caráter comercial.
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