Carnaval
democrático e da diversidade. Estes são os eixos-base para a promoção da maior
festa popular de rua do mundo, divulgada nesta terça-feira (17) pela Secretaria de Cultura do Estado
(Secult), durante o lançamento do Carnaval 2012, no Palácio Rio Branco, no
Centro Histórico de Salvador. Serão mais de 200 horas de música distribuídas
nos diversos circuitos da folia. De acordo com a diretora do Centro de
Culturas Populares e Identitárias da Bahia, Arany Santana, este será um
Carnaval da democratização da cultura. “Os
quatro projetos que a Secult traz mostram esta diversidade”, informa Arany,
acrescentando que a programação contempla os projetos ‘Carnaval do Pelourinho’,
‘Carnaval Ouro Negro’, ‘Carnaval do Pipoca’ e ‘Outros Carnavais’, este apoiando
o tradicional Carnaval de Maragogipe, no Recôncavo baiano.Todas as tribos Mais
de R$ 11 milhões vão ser investidos na programação dos quatro projetos, além da
produção e infraestrutura dessas ações. Durante os seis dias de folia, a
programação da Secult prevê pelo menos 20 apresentações musicais para o folião
pipoca, apoio a 127 entidades que vão desfilar pelo Carnaval Ouro Negro, e
apresentação de 53 artistas no Carnaval do Pelourinho, que este ano terá
decoração homenageando o centenário do escritor baiano Jorge Amado. Na oportunidade, também foi lançada, no Palácio Rio
Branco, a 10ª edição da exposição ‘Corredor da história’, em comemoração aos 70
anos da invenção do ‘pau elétrico’. O instrumento, precursor da guitarra
baiana, revolucionou a música brasileira e vai ser homenageado durante a
abertura do Carnaval deste ano. Para
o músico Armandinho Macedo, a homenagem é muito justa e gratificante, porque
foi a partir da guitarra baiana e de Dodô e Osmar que nasceu o trio elétrico e
a grande revolução do Carnaval baiano.
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