O Brasil perdeu 41
postos na classificação anual da organização Repórteres Sem Fronteiras sobre
liberdade de imprensa. Agora, o país ocupa a posição número 99. A grande perda de
posições se deve, essencialmente, por causa da violência que a imprensa sofre
na região nordeste e na zona que faz fronteira com o Paraguai.A organização
lembrou que três repórteres morreram no Brasil em 2011. O país também é prejudicado pela corrupção local, a atividade do
crime organizado e os atentados contra o meio ambiente, todos eles perigosos
para os jornalistas.O resultado deixa o
País 41 postos abaixo da classificação feita em 2010, quando o Brasil ocupava a
58º lugar. A organização afirmou que a queda brasileira foi a mais acentuada da
América Latina e justificou o resultado em função da morte de três jornalistas
no ano passado. A organização colocou o Norte e o Nordeste como as regiões mais
perigosas para os jornalistas.O ranking
é elaborado há dez anos e avalia 179 países. Na versão 2011-2012, ficaram nos
primeiros lugares Finlândia, Noruega e Estônia, países que apareceram entre os
dez primeiros em 2010. Da América Latina, o Uruguai foi o melhor colocado
(32º). A Argentina ficou em 47º e Chile e Paraguai, em 80º. Depois do Brasil,
aparecem Equador (104º) e Bolívia (108º). Nas últimas colocações ficaram
Turcomenistão, Coreia do Norte e Eritreia. Perigo. Na semana passada, a International News Safety Institute (Insi) colocou o Brasil como o 8º
mais perigoso no mundo para o trabalho da imprensa. A classificação
considera o número de mortes de profissionais. Em 2011, cinco pessoas morreram
no exercício da profissão. Nas primeiras colocações ficaram Paquistão, México e
Iraque.
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