Se tem alguém neste país, que corre sérios perigos,
é esta destemida Baiana do CNJ. Num país
onde juízes, são ameaçados e alguns assassinados é muita coragem mesmo. Dirigentes
da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação dos Juízes
Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça
do Trabalho (Anamatra) denunciaram nesta quarta-feira que a corregedora-geral
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Eliana Calmon, tenta promover
uma devassa na vida de 231 mil pessoas, entre juízes, familiares e servidores
de 22 tribunais. A investigação foi paralisada por liminar do ministro Ricardo
Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal. As entidades defenderam a decisão
do ministro.Em ofício assinado em 1º de dezembro, Eliana Calmon determinou que
as investigações começassem pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. E pediu que fossem analisadas as
declarações de bens e rendimentos apresentados por magistrados e servidores,
principalmente nos casos com movimentação acima de R$ 500 mil no período de
2006 a 2010. A investigação deveria abranger cônjuges e filhos. Calmon
pediu ainda que fosse dada prioridade para outros tribunais como o de Justiça da Bahia (TJ-BA), o
Militar de São Paulo e o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o Tribunal
Regional do Trabalho do estado do Rio de Janeiro (TRT-RJ). Existe um velho ditado que diz, quem não deve, não teme...
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