O
relatório, encomendado pelo Google e divulgado nesta sexta-feira no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça,
mostra que os negócios associados à internet devem crescer dos atuais US$ 2,3
trilhões para US$ 4,2 trilhões em 2016. A previsão é que em quatro anos
três bilhões de pessoas tenham acesso à internet, número equivalente à metade
da população mundial.O grande propulsor dos negócios devem ser os celulares com
acesso à internet, em franca expansão nos mercados emergentes.No entanto, um dos problemas do estudo,
segundo o editor de economia da BBC, Tim Weber, é que o relatório não
especifica o que seria a economia digital. Não fica claro se ela abarca
apenas compras feitas pela internet ou também outros negócios. David Dean, um
dos diretores-gerentes do Boston Consulting Group, explica que os limites são
tênues."Durante o estudo
descobrimos que não há um jeito consensual de medir a economia da
internet", diz.Fabricantes de eletrônicos que passem a produzir
aparelhos com conexão à internet, por exemplo, não entram na conta.Dean argumenta que em breve já não fará
sentido falar em economia digital, já que todo o conjunto da economia estará
associado à internet.Segundo ele, o termo será tão cômico quando se hoje em dia
se utilizasse "economia da eletricidade".
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