Apesar de o governo afirmar que a inflação está sob controle,
não é isto definitivamente que apontam os indicadores econômicos. O
Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 0,85% na segunda
prévia de janeiro, taxa que é 0,12 ponto percentual (p.p.) maior do que a
variação medida na primeira prévia de janeiro (0,73%). Cinco dos oito grupos
pesquisados tiveram acréscimos, com destaque para educação,
leitura e recreação, que teve alta de 2,32% ante 1,03%. A pesquisa
feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas
(FGV) mostra que a maior pressão foi constatada nos cursos formais, com os preços reajustados, em
média, em 4,71% ante 1,41%. Em despesas diversas, a taxa subiu de 0,7%
para 1,18%, ainda sob influência dos cigarros que ficaram 2,35% mais caros ante
uma elevação de 1,26%. No grupo alimentação, o índice teve ligeira alta,
passando de 1,04% para 1,08%, puxado pelas refeições fora de casa com alta de
0,86%. Em habitação,, a taxa oscilou em 0,47% ante 0,43% e entre as principais
elevações de preços nesse grupo estão os equipamentos eletrônicos (de 0,17%
para 0,35). Os cinco itens que mais contribuíram para a inflação nesse
período, do último dia 7 de janeiro ao dia 15, foram: gasolina (de 3,2% para
2,3%); curso de ensino superior (de 0,96% para
4,28%); refeições em bares e restaurantes (de 0,57% para 0,68%); aluguel
residencial (de 1,07% para 0,98%) e curso de ensino fundamental (de 1,7% para
5,16%).
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