Manchas roxas podem ser um problema. Pouco conhecida pela sociedade, a púrpura,
que causa manchas roxas pelo corpo, deve ter atenção especial. Na realidade é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais que podem
representar diversas causas, tem manifestação variada, podendo ser de pequeno
porte, chamadas petéquias, ou de maior diâmetro, sendo denominada, neste caso,
equimose. -As petéquias são manchinhas roxas do tamanho de mordidas de
mosquito, mas não desaparecem quando são comprimidas. Essas manchas podem
ou não ter relevo e, em alguns casos, geram sangramentos na gengiva ou em
outros locais, explica a pediatra.
O aparecimento das púrpuras pode ser por duas razões: por meio de lesões
em pequenos vasos sanguíneos, ou devido à diminuição do número ou da função das
plaquetas. “As plaquetas são pequenas partículas do sangue responsáveis por
cobrir imediatamente uma lesão vascular para impedir que o sangue extravase.
Existem
diversas doenças inflamatórias, infecciosas ou hematológicas que podem causar
uma púrpura. Na infância, por exemplo, a presença da síndrome é associada à
febre e representa uma emergência médica. “Nesse caso é preciso atenção porque
uma doença infecciosa muito grave chamada meningococcemia se apresenta desta
forma e tem um curso extremamente grave. Nesta doença, a bactéria provoca uma
alteração vascular chamada vasculite.
Outra causa freqüente de púrpura na infância é uma destruição das
plaquetas que ocorre, geralmente, em torno de 15 dias após um quadro infeccioso
ou por uso de alguns remédios, chamado púrpura trombocitopênica imunológica
(PTI).
Neste caso, o organismo que, para se defender de uma infecção ou de
outro estímulo qualquer, produz anticorpos que, por engano, reconhecem e
destroem as plaquetas do sangue. Em 85% dos casos, esse quadro se reverte sem
medicação em três a quatro semanas, mas pode ser necessário tratamento se há
sangramento ou contagens de plaquetas muito baixas. Mas é importante acima de tudo, sempre
consultar o medico.
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