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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O ASSASSINATO DO RADILAISTA LAERCIO SOUZA CONTINUA REPERCUTINDO ATÉ FORA DO PAÍS

Assim como foi no caso do delegado assassinado em Camaçari, todo mundo falou, todo mundo se lamentou e até se emociounou, e depois o fato caiu no esquecimento. Agora e a vez, do radialista Laecio de Souza, que trabalhou comigo na Lider FM em Camaçari. Um adolescente de 16 anos confessou à polícia ter matado a tiros o radialista na última terça-feira (3) no município baiano de Simões Filho (22 km de Salvador). Ele  foi assassinado enquanto andava num terreno que havia comprado para realizar ações sociais num bairro carente da cidade. O adolescente, que havia sido apreendido sob suspeita de envolvimento no caso, disse à polícia nesta quinta que matou Souza por vingança. O radialista, segundo o menor, havia feito uma reportagem sobre um crime que ele havia cometido.O delegado responsável pelo caso, Antônio Fernando do Carmo, diz não acreditar na versão do adolescente. Lógico que não foi por isto, que o Laecio morreu. Ele tinha um estilo bastante contundente no ar, denunciava bandidos, políticos e era bastante polemico. A hipótese da policia e que o assassinato , pode  ter sido encomendado por traficantes incomodados com o trabalho comunitário realizado pelo radialista.Segundo o delegado, o repórter já havia recebido ameaças de traficantes. Um segundo suspeito de envolvimento no crime ainda é procurado pela polícia. A arma não foi encontrada até o momento. Em comunicado oficial, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) lamentou a morte do radialista e pediu que o caso não fique impune. A AIR (Associação Internacional de Radiodifusão) publicou nota de repúdio ao assassinato, pediu "enérgica reação" da polícia e da Justiça e disse que "a violência do narcotráfico na América Latina ameaça a liberdade de imprensa". A ONG Repórteres sem Fronteiras expressou solidariedade à família de Souza e pediu que o caso seja rapidamente esclarecido.

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