Subiu
para o oito o número de mortos no distrito de Jamapará, em Sapucaia
(RJ), na divisa com Minas Gerais. Segundo
levantamento da Defesa Civil, ao menos 20 pessoas permanecem
desaparecidas. Sete pessoas morreram em uma deslizamento que deixou
ao menos oito casas soterradas, entre eles uma família que se
abrigou em um Fusca ao perceber a gravidade da chuva. Outra
pessoa morreu quando a casa em que estava, em outra área do
distrito, desabou.
Com 4 km de extensão e cerca de 300 metros de largura, Jamapará
está localizada inteiramente em uma encosta do rio Paraíba do Sul e
sofre com frequência com deslizamentos. Segundo Marco Antônio
Teixeira, coordenador da Defesa Civil do município, os bombeiros têm
dificuldades para acessar o local, devido a quedas de barreiras em
ruas e estradas. "Vamos prosseguir as buscas até à noite.
Trabalhamos com máquinas capazes de resistir a chuva", explicou
Teixeira. Com as mortes registradas em Sapucaia, sobe para dez o
total de óbitos provocados pelas chuvas no Estado do Rio. Outras
duas mortes já tinham sido confirmadas em Laje de Muriaé e outra em
Paty do Alferes. Já na cidade de Cardoso Moreira (RJ), um dique
se rompeu ontem (8) devido à cheia do rio Muriaé. A situação,
no entanto, já está normalizada no distrito de Outeiro, segundo a
Defesa Civil. Informações apontam que mais de 40 famílias foram
atingidas. Um
outro dique também já tinha rompido na semana passada, em Campos
(RJ). O bairro Três Vendas foi atingido e cerca de 500 famílias
foram removidas. A região ainda está tomada pela água. De acordo
com a Secretaria de Defesa Civil do Rio, até a noite de ontem,
10.759 pessoas estavam desalojadas e 3.980 desabrigadas em todo o
Estado por conta das chuvas. Itaperuna, Italva e Laje do Muriaé
foram os municípios que apresentaram o maior índice de chuvas --um
acumulado de 100mm em 24 horas.
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