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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O RADIO E A TV A SERVIÇO DOS INTERESSES POLITICOS



Aqui na Bahia em particular nas cidades do interior, as emissoras de Radio e TV vêm se notabilizando de forma irresponsável, por se colocarem a  serviço de interesses puramente políticos. Embora que esta pratica se alastre por todo o Norte e Nordeste Brasileiro. Como é do conhecimento de todos, a maioria dos donos de Radio e TV neste país, ou é político, ou é  laranja dos políticos, ou são ligados a grupos religiosos que também usam seus veículos para fazer política abertamente. O que acontece é uma tremenda perseguição  no ar, contra os grupos contrários. Hoje alguns políticos que não possuem emissoras de Radio e TV, simplesmente alugam um destes canais, contratam uma equipe e começam a fazer programas direcionados, com sentido de fortalecer seus esquemas políticos ou quase sempre, destruir, aniquilar seus adversários. Aqui na Bahia está é uma pratica comum. Volte e meia radialistas são assassinados, perseguidos, espancados por grupos políticos. E muitas vezes porque estes programas não atacam apenas a imagem do homem publico, mas a vida pessoal também. E em nome da honra, mata-se, espanca-se e etc. Desta forma, muitas emissoras de Radio principalmente no interior, vivem exclusivamente para cobrir os projetos de interesses dos grupos políticos ligados ao proprietário da emissora, que é obvio também é um político. É incrível que emissoras assim, não se preocupam com faturamentos  e nem com audiência. Na maioria das vezes, são bancadas por publicidades dos governos que terminam cobrindo seus custos. O Radio foi feito para informar, educar e entreter. Mais neste caso, foi feito para eleger, denegrir, mentir e burlar as leis. Com a palavra o Ministério das Comunicações. Um exemplo disto, e o presidente do senado Jose Sarney e sua Filha Roseane;  TV Mirante (afiliada a Rede Globo no estado do Maranhão), além de uma extensa rede de rádios AM e FM e o jornal O Estado do Maranhão. Um estudo divulgado em 2008 pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom) mostra dados preocupantes quanto ao “coronelismo eletrônico” em todo o país. São 271 políticos, em pleno exercício de seus mandatos, na condição de sócios e/ou diretores de 348 emissoras de rádio e TV.

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