Pesquisar este blog

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

GIL RUGAI É CONDENADO PELA MORTE DO PAI E DA MADRASTA E PODE PEGAR 60 ANOS DE PRISÃO...



Acusado de matar o pai e a madrasta a tiros no dia 28 de março de 2004, Gil Rugai foi condenado na tarde desta sexta-feira, 22, pelo crime de duplo homicídio por motivo torpe. A decisão foi proferida pelo juiz às 16h30 no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da cidade, depois de cinco dias de julgamento. Dos sete jurados, 4 condenaram Gil Rugai e 1 o absolveu. Quando foi alcançada a maioria, o promotor deixou o tribunal chorando: "vencemos em tudo". Entenda o caso. Em sua denúncia, o Ministério Público de São Paulo afirma que o estudante de Teologia que sonhava em ser padre matou o casal por dinheiro. Os assassinatos aconteceram na mansão onde as vítimas viviam, em Perdizes, na zona oeste da cidade. Luiz Carlos Rugai, então com 40 anos,foi atingido por quatro tiros e Alessandra de Fátima Troitino, então com 33 anos, por cinco.  A acusação sustentou durante o julgamento que o motivo do crime foi a descoberta, por Luiz Carlos, de um desfalque de R$ 150 mil na produtora de vídeo da família, a Referência. Gil seria o responsável e, com medo da represália, teria premeditado o duplo homicídio.

Nesta sexta-feira, 22, o promotor do caso, Rogério Leão Zagallo, traçou em suas explanação final um perfil de Gil Rugai, considerando-o "hora psicopata, hora tranquilo". Apresentou depoimentos de pessoas que afirmam ter visto com ele uma arma, reafirmou a existência de um desfalque cometido por ele na produtora da família e disse que o roubo teria sido descoberto pelo pai de Gil e pela madrasta. Apontou ainda para a "coincidência", nas suas palavras, da arma do crime ter sido encontrada no prédio onde Gil mantinha escritório, nos Jardins.Em tom enérgico, Zagallo tentou desmontar o álibi apresentado por Gil, de que estava no Shopping Frei Caneca, na região central da cidade,quando o crime ocorreu. Para Zagallo, outra característica do processo é determinante para concluir a culpa do réu: em nove anos, as investigações não chegaram a nenhum outro suspeito. A defesa, por sua vez, tentou, em seus 90 minutos de explanação, desconstruir a imagem de "mostro" que, segundo os advogados, foi atribuída ao réu em todo o processo. Ao se referir ao cliente, usaram termos como "padreco", "moleque", "esquisito" e "estranho". Os defensores afirmaram que Gil é apenas um menino que perdeu o pai e a madrasta.

Nenhum comentário: