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segunda-feira, 25 de julho de 2011

A FOME NA AFRICA, A POBREZA DE ESPIRITO DOS GRANDES GOVERNANTES MUNDIAIS

AS CRIANÇAS SÃO AS MAIORES VITIMAS...

Esta matéria em parte foi publicada no jornal A Tarde. As imagens são chocantes e revoltantes: filas enormes de mulheres com seus bebês magros e famintos em busca de alimento, enquanto soldados armados somalis as vigiam contra possíveis ataques de rebeldes. Na verdade, estas cenas concorrem nos noticiários com reuniões de líderes europeus e americanos. Só se valoriza a África quando o tema é econômico, leia-se, seus cobiçados recursos naturais. Vamos pensar um minuto: qual é a relação imediata entre a fome e a seca que podem matar 3,7 milhões de africanos na Somália, Quênia, Sudão, Eritreia e Etiópia e a crise na Europa e Estados Unidos? A resposta lógica é a falta de prioridade a umas das piores crises humanitárias, em mais de 50 anos na África, por causa do agravamento das situações econômicas nas regiões capitalistas mais poderosas do planeta: EUA e Europa. A comunidade internacional mostrou mais uma vez indiferença e lentidão, apesar das urgentes situações impostas pela corrosão progressiva das bases da União Europeia com a já esperada aceleração dos déficits fiscais das frágeis economias da Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha e Itália, que pode inclusive provocar a expulsão de alguns destes países da ambiciosa aliança econômica e política para evitar o contágio da moeda, o euro. Simultaneamente, há preocupação crescente com os desafios do presidente Barack Obama para aumentar o teto da dívida astronômica americana da ordem de US$ 14 trilhões, que implicaria risco de calote com sérios impactos mundiais. Eu penso que enquanto isto, a Europa por exemplo que tanto explorou os africanos e seus territórios, faz de conta que o problema não existe. A fome, a AIDS, a morte, a dor vão dizimando o povo da mãe Africa..
(esta materia nos foi indicada pelo radialista Roberto Alves do Mato Grosso do SUL)

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