Alfredo Raymundo diretor da Radio Tupi Rio e dirigiu nos inicio dos anos 80, a Radio Sociedade da Bahia. (fui seu aluno aos 18 anos)
'QUANDO ENTRO NA RÁDIO, DEIXO O MEU CORAÇÃO NA PORTARIA" disse certo diretor um dia e essa frase, assim, fora de contexto, pode mesmo parecer muito cruel. Mas, como conheci os protagonistas e o criador dessa frase que foi o inesquecível Luiz Brunini, superintendente na rádio Globo dos anos dourados, pretendo fazer justiça ao que ele queria dizer quando afirmava isso e, com essa afirmação, tendo formado grandes diretores (Bastam dois como exemplo: Mario Luiz e Alfredo Raymundo...) e grandes radilalistas. E devo afirmar que sem Luiz Brunini, nenhum desses dois teriam se tornado diretores. Vale dizer: Luiz Brunini sabia escolher seus profissionais! A rádio Globo nunca foi tão estável e tão respeitadora de seus ídolos quando da administração de Luiz Brunini e do seu saudoso irmão, Raul Brunini. Éramos uma família e Luiz afirmava que " uma rádio não pode ser administrada como uma família e que somente nela poderiam trabalhar os radialistas verdadeiramente competentes"...por isso, "o coração de fora...". Não que ele não tivesse afeto por nós mas que exigia sempre a competência em primeiro lugar. E essa competência não pode ser só aquela do grande profissional, mas sobretudo, a capacidade de nos relacionarmos com a disciplina e a hierarquia. Este texto do radialista da radio Tupi, Fernando Sergio Grandinetti Pinto, serve para reflexão dos meus colegas de Radio que lêem este Blog. Já que aqui na Bahia, o Alfredo Raimundo foi diretor da Radio Sociedade da Bahia, ha 30 anos atrás. Revolucionou o nosso radio, e depois dele praticamente perdeu o brilho.
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