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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A MISÉRIA BATE ÀS PORTAS DOS EUA UM DOS PAÍSES MAIS PODEROSOS DO MUNDO...


No cartaz ele pede ajuda 


Quem diria que o Império Americano chegaria a situação econômica que se encontra hoje? A pobreza é, cada dia que passa, uma realidade mais tangível para os norte-americanos. Acostumadas à fartura e ao desperdício, as famílias que antes da crise integravam a vasta faixa da classe média naquela sociedade, vêem-se diante de necessidades básicas que, há algumas décadas, foram resolvidas de forma artificial. O crédito fácil, criado por sucessivos golpes bancários no escândalo dos subprimes, transformou-se no fantasma do desemprego e da fome. Mesmo aquelas famílias que têm empregos empobrecem. Pesquisa divulgada nesta terça-feira mostra que os números do empobrecimento continuaram crescendo nos EUA. Mais gente voltou a trabalhar, segundo a pesquisa realizada com amostragens de 2011, mas geralmente em funções mal remuneradas no setor de serviços. Segundo o estudo, mais chefes de família trabalham como caixas, empregados domésticos, garçons e outras atividades em setores que oferecem baixos salários, baixa carga horária e poucos benefícios. As vagas são oferecidas dentro do Projeto dos Pobres Trabalhadores, um esforço da sociedade com financiamento privado, que busca a melhoria da segurança econômica para famílias de baixa renda.

Segundo o relatório divulgado pela agência inglesa de notícias Reuters, baseado em dados recentes do Censo, em 2011 havia 200 mil famílias de “pobres trabalhadores” a mais do que em 2010. Cerca de 10,4 milhões dessas famílias – ou 47,5 milhões de norte-americanos – agora vivem na linha da pobreza, definida nos EUA como sendo uma renda inferior a US$ 22.811 por ano, para uma família de quatro pessoas.Na realidade, quase um terço das famílias trabalhadoras dos Estados Unidos atualmente enfrenta dificuldades, segundo a análise. Em 2007, quando a recessão nos EUA começou, eram 28%. “Embora muita gente esteja voltando a trabalhar, elas estão muitas vezes assumindo vagas com salários menores e menos segurança no emprego, em comparação aos empregos de classe média que tinham antes da crise econômica”, disse o estudo. As conclusões ocorrem quase três anos depois de o país ter oficialmente deixado a recessão.

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