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sábado, 12 de janeiro de 2013

JOVEM CONTOU NA POLICIA UMA HISTORIA PARECIDA COM O DE ‘MORENA’ DA NOVELA SALVE JORGE




A história de Radiney Moraes dos Santos Oliveira, de 24 anos, convenceu conselheiros tutelares, parte da imprensa, mas não a polícia. A investigação comprovou ser mentiroso o relato da jovem, que garantiu ter passado 15 dias sob cárcere privado em uma casa de prostituição na região do Morro Doce, Zona Norte da capital.Na quarta-feira, Radiney procurou a Polícia Militar pedindo ajuda. Estava seminua e contou ter conseguido escapar de  uma casa onde era mantida refém e obrigada a se prostituir. A jovem afirmou ter 17 anos e  ter vindo para a capital após receber uma proposta de emprego como doméstica. O  suposto homem que a buscou na cidade de Jandaia do Sul, no interior do Paraná, seria um dos responsáveis pela casa de prostituição. Lá, outras 15 menores eram mantidas como escravas sexuais, segundo sua versão. A história contada por Radiney se parece com a de Morena, da trama “Salve Jorge”, da Rede Globo, que foi levada ao exterior com a promessa de emprego e obrigada a se prostituir. Radiney foi levada para o Conselho Tutelar de Perus e contou a história com rigor de detalhes. Chegou a descrever a estrutura da casa: com fachada azul, quartos na parte de cima, um salão no térreo e homens de terno que faziam a segurança.
A farsa foi revelada depois que o boletim de ocorrência de estupro e sequestro foi feito. Com a legitimação de Radiney, os investigadores descobriram que ela tem 24 anos e em 2010 foi indiciada por denunciação caluniosa. Na ocasião, ficou comprovado que ela mentiu ao dizer que tinha sido estuprada por quatro homens na Rua Cardeal Arcoverde, em Pinheiros. Radiney é catadora de papelão e nasceu em São Paulo. A sua última residência fixa foi em Guaianases, Zona Leste. Segundo o delegado Ronaldo Bittencourt Cardoso, responsável pelo caso, ela vai ser indiciada novamente pelo mesmo crime, com pena de dois a oito anos. A jovem fugiu do abrigo  para onde foi levada  após sair da delegacia e não foi mais vista. 

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