O mundo geme pela falta de critérios dentro das famílias. Pela quase ou total ausência dos pais na vida dos filhos. A família é
onde, em princípio, qualquer ser humano adquire os seus primeiros valores.
Ora as estruturas familiares estão em crise, o que se reflete, por exemplo,
no aumento da dissolução de casamentos, no aparecimento de novos tipos de
uniões (casamento de homossexuais, etc). Por tudo isto, muitos país
manifestam cada vez mais dificuldade em elegerem um conjunto de valores que
considerem fundamentais na educação dos seus filhos. Cada vez mais, os filhos vão se tornando independentes, ainda quase que pré- adolescentes. Eles quebram regra, decidem o que devem ou não vestir, a hora que podem chegar em casa ou não, a primeira transa, que entre meninos e meninas, começa entre 12, 13 anos em média, ou talvez até mais cedo. Vivemos numa época que aceita como um dado adquirido que os
valores estão em crise. A família não é vista como o porto seguro. Os jovens não pensam mais em casar, construir um lar e continuar a história familiar de seus pais. A moda é ficar, transar, se possível em grupo, e com variedades de parceiros e parceiras. Isto é estimulado, na musica que eles ouvem, nas faculdades da vida, através de muitos professores e mestres, desprovidos de todo o sentimento de família. Toda a regra tem exceção. Mas a regra é não tem regra, é como se dizia lá pelos anos 70, "é proibido, proibir.
Na Bahia não é diferente, adolescentes são incentivadas a fazer sexo nestas "festinhas"...
Quer saber, Não existem atualmente critérios seguros para distinguir o justo do injusto, o bem
do mal, o belo do feio; Tudo é relativo, subjetivo. Não existem valores. Tudo depende das circunstâncias e dos
interesses em jogo. O fato é que a globalização trouxe consigo uma maior
aproximação entre o povos em termos de informação. Dai, provoca uma
rápida uniformização de hábitos, costumes e culturas entre todos os povos. Copiamos modelos culturais e comportamentais que estão a ser veiculados pelas
grandes potencias mundiais, em especial os EUA. Tratam-se de produtos culturais destinados a serem consumidos por populações pouco educadas
ou exigentes em termos intelectuais. Aqui na Bahia, eu cito, em especial a mudança de habito musical de nossos jovens. Assim como aconteceu no Rio de janeiro que copiou a funk americano, e trouxe com letras mais picantes incentivando o ódio, o sexo sem compromisso, a guerra entre facções,na Bahia não foi diferente. Pegou-se o samba, transformou em pagode, misturado com funk, com musicas que misturam pedofilia, ódio as instituições de estado, em especial a policia, muita imoralidade. Exemplos de algumas letras, se é que podemos chamar isto de letra; - "Winsk no rabo, só as novinhas, vou bota toda até o talo, perereca no chão e etc." Bem, nesta situação o jovem sem escolaridade, sem apoio familiar, como poderá superar toda esta quebra de valores? E qual será o futuro destes meninos e meninas? A maioria destes eventos "culturais são promovidos por bandidos e traficantes". O estado nada fez, reprime apenas de vez em quando. E agora?
Nenhum comentário:
Postar um comentário