A taxa de desemprego, no ano passado,
teve uma alta de 27,4 por cento em relação a registrada em 2014, de
acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a
Pnad, divulgada nesta terça-feira, pelo IBGE. Isto o ano passado, imagine se já tivéssemos dados atualizados deste ano? Uma crise que afeta os trabalhadores diretamente, com um governo completamente perdido. Ao todo, cerca de oito
milhões e seiscentos mil trabalhadores terminaram o ano desempregados,
uma taxa média de 8,5 por cento. Nos últimos três meses de 2015, o
desemprego ficou em 9 por cento. No mesmo período de 2014, a taxa estava
em 6,5. O índice de desocupação durante os meses de outubro a dezembro
também foi o maior para um trimestre desde o início da pesquisa, em
2012. O economista Fábio Silva, membro da Comissão de Política Econômica
do Conselho Federal de Economia, o Cofecon, afirma que o aumento do
desemprego no país é reflexo direto da atual crise econômica. Segundo
ele, o mercado de trabalho não consegue mais absorver novos
profissionais. De acordo com o IBGE, no ano passado,
900 mil trabalhadores perderam o emprego com carteira assinada no setor
privado, passando de 36 milhões e 600 mil em 2014 para 35 milhões e 700
em 2015. O brasiliense Eduardo Nery, 20 anos, está a procura de emprego.
Ele conta que a situação é ainda mais difícil para quem tem pouca
experiência profissional.
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