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domingo, 3 de julho de 2011

A BAHIA DE TODOS OS SANTOS E DE NELSON MALEIRO


O "Gigante de Bagdá" morreu aos 73 anos, em junho de 1982."

Assistir neste sábado pela manha no Canal Brasil,
o documentário interessante do inicio dos 70. Mostrava o carnaval da Bahia e os Blocos Afros, como eles saiam pelas ruas, sem apoio sem incentivos, simplesmente com a luta de alguns abnegados que nada ganhavam com isto, apenas pelo simples fato de difundir a cultura negra de seu povo. Sem fantasias ou adereços, era só o povo brincando e divulgando sua cultura, seus costumes. Orgulhosos , gebosos, levando nossas tradições e cultura pelas ruas e guetos da cidade. Hoje os donos dos afros, ou de grupos negros, têm outros status. A história é outra, mas a beleza, a simplicidade destes blocos desapareceu. Vi também Dodô e Osmar, ensaiando na cidade baixa, com os filhos de Osmar ainda garotos, como foi o caso do grande Armandinho. Foi legal ver a imagem dos dois fundadores do Trio Elétrico, ali, vivos, fortes e dando entrevistas. Lembro-lhes era 1971. Depois apareceu a mais sensacional de todas, a imagem de um negro esquecido, que não é reverenciado, não tem o valor que deveria ter, para a cultura não do povo Negro, mas do povo da Bahia como um todo. Refiro-me ao grande Nelson Maleiro. Sim, Nelson Maleiro, negão de primeira linhagem, de extraordinária importância para atual cultura, e para o crescimento de nossa musica, de nosso carnaval.

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