Luiz Antônio Pagot, diretor geral do DINIT
Tudo começou com uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República teriam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da estatal Valec e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto. Ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo. Pelo menos dois assessores diretos do então ministro, Alfredo Nascimento (PR), foram afastados dos cargos. Também deixaram suas funções o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, e o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves. Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos do filho do ministro, Gustavo. Diante de mais acusações, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente.E as investigações? O crescimento do patrimônio. Poupe-me....
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