O Brasil é um país extraordinário rico, cheio de diversidades de homens que deram as suas vidas, seus cérebros para ajudar a pensar o Brasil, a estabilizar o nosso país. Tanto na política, na musica, nas artes e no esporte. Hoje vivemos um marasmo político, cultural e social muito grande. Os tempos são outros, a prioridades, os sonhos também. Aquilo que a maioria hoje ocupa as mentes, não é na maioria das vezes do interesse do coletivo, ou seja da maioria das pessoas. Temos que voltar no Brasil dos anos 30 do nacionalismo desarcerbado, do anos 50 da luta pela legalidade e pelas conquistas novas de nosso povo, dos anos 60 quando explode em todo o mundo a revolução de uma nova geração que mudaria o mundo através da musica. Aqui destacamos em 67 dois Baianos retados, Gil e Caetano que num festival conservador, ousaram inovar no modo de vestir, de cantar e de tocar. Que ousadia! Gil levou para o Festival os Mutantes os roqueiros pesados da época. Incrível como o mundo fervilhava em novas idéias. Eles escreviam uma pagina nova para humanidade. Alguns ideais genais, outras eu diria até, nem tanto assim, mas no conjunto da obra, eles foram fantásticos. Como diz a musica do Camisa de Venus dos anos 80; “seus otários, nós atropelamos vocês”. Mas o mundo parou o Brasil já nem tem; Caetano, Gil, Barbosa Sobrinho, Jucelino, Pelé, Sócrates, João Goulart, Mariguela, Florestam Fernadez, Monteiro Lobato, Cartola, Tele Santana, João Saldanha, Tancredo Neves, Leonel Brizola, Miguel Arraes, Ulysses Guimarães, André Franco Montoro, Mário Covas e outros. Eles acabaram com as boas escolas publicas, a universidades que faziam os jovens refletir. Agora é o dinheiro o poder, a fama a ganância e os valores mais altruístas ficam para trás. Hoje é a noticia passada de forma rápida e sem conteúdo, pois assim você não pensa e nem organize os pensamentos. E ai fica alienando....
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