Martin
Luther King era pastor e sonhava com um mundo onde houvesse liberdade
e justiça para todos
Em
1976, a ONU escolhe o dia 21 de março como o Dia Internacional pela
Eliminação da Discriminação Racial, para lembrar os 60 negros
mortos e as centenas de feridos na cidade de Shapeville, África do
Sul, em 21 de março de 1960.
Estas pessoas foram vítimas da intransigência e do preconceito
racial quando pacificamente realizavam uma manifestação de protesto
contra o uso de “passes” para os negros poderem circular nas
chamadas áreas “brancas” da cidade. Martin
Luther King era pastor e sonhava com um mundo onde houvesse liberdade
e justiça para todos. Ele foi assassinado em 4 de abril de 1968. Sua
figura ficou marcada na História da Humanidade como símbolo da luta
contra o racismo. Na véspera de
sua morte, 3 de abril de 1968, Martin Luther King fez um discurso à
comunidade negra, no Tennessee, Estados Unidos, um país dominado
pelo racismo. Em seu discurso ele
disse: "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me
importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu
gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou
preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele
me deixou subir a montanha. Eu olhei
de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero
que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por
isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém.
Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor". Ele parecia
estar prevendo o que ia acontecer. No dia seguinte, foi assassinado
por um homem branco. Durante 14 anos, Martin Luther King lutou para
acabar com a discriminação racial em seu país e nesse tempo ganhou
o prêmio Nobel da Paz.
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