A presidente
Dilma Rousseff viveu um momento de muita emoção ao lembrar de sua juventude,
quando foi presa e torturada pela ditadura militar. Ela anunciou e deu posse, em 16 de
maio, aos membros da Comissão da Verdade. José Carlos Dias (ex-ministro da
Justiça), Gilson Dipp (ministro do Superior Tribunal de Justiça), Rosa Maria
Cardoso da Cunha (advogada), Cláudio Fonteles (ex-procurador-geral da
República), Paulo Sérgio Pinheiro (diplomata), Maria Rita Kehl (psicanalista) e
José Cavalcante Filho (jurista) foram incumbidos da importante missão de investigar
as violações de direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro durante a
Ditadura Militar (1694-1988).Ao anunciar os
nomes, a presidente Dilma Rousseff garantiu que o grupo não sofreria qualquer
interferência do Governo. Presa e torturada durante os
anos de chumbo, ela emocionou-se ao citar os milhares de desaparecidos
políticos."O Brasil merece a verdade, as novas gerações merecem
a verdade e sobretudo merecem a verdade factual. Aqueles que perderam amigos e
parente continuam sofrendo como se eles morressem de novo e sempre a cada
dia", afirmou, aos prantos. Em novembro, foi firmado um acordo de cooperação entre a
Comissão Nacional da Verdade e a Comissão da Verdade da Universidade de
Brasília (UnB), com objetivo de viabilizar a troca de documentos e
informações entre os dois organismos para investigar a morte do educador Anísio
Teixeira.
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