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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

AS PESSOAS ESTÃO SE DIVORCIANDO MAIS NO BRASIL SEGUNDO O IBGE



Uma noticia ruim para a família Brasileira. O número de divórcios no País teve forte crescimento em 2011, segundo dados revelados nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram registrados 351.153 processos concedidos, o que representou um avanço de 45,6% em relação a 2010. Com isso, a taxa geral de divórcio atingiu 2,6%, a mais alta da série histórica iniciada em 1984. Em 2010, essa taxa tinha ficado em 1,8%. A taxa geral de divórcio resulta da divisão do número de divórcios pela população e multiplicada por 1.000. Esse incremento significativo tem uma explicação, segundo o IBGE, que divulgou o levantamento "Estatísticas do Registro Civil 2011". Em julho de 2010, uma emenda constitucional permitiu que a separação consensual possa ser convertida em divórcio por meio de acordo entre as partes firmados em cartório, em caráter administrativo, sem a necessidade de medida judicial. As taxas de divórcios foram mais elevadas entre os homens, na população de faixa etária dos 35 a 39 anos, e de 45 a 49 anos. Os homens tinham, em média, 39 anos na data da sentença do divórcio. Já entre as mulheres, as que tinham de 30 a 34 anos se separaram mais em 2011. No ato da separação legal, as mulheres tinham 42 anos, em média. O que é mais triste ainda, a maior parte dos divórcios ocorreu em casamentos com menor tempo de duração. Do total registrado, 20,8% das separações aconteceram em relações de 5 a 9 anos de duração. Já os divórcios nos casamentos de 10 a 14 anos de duração representaram 14,9% do total. Oito por cento dos divórcios ocorreram em casamentos de 1 a 4 anos de relação. Se for observado o número de divórcios mediante o regime de bens firmado na união, 84,1% do total ocorreram em casamentos com comunhão parcial de bens. Em 11,6% das separações, havia comunhão universal de bens. Já 3,9% dos divórcios tinham como premissa a separação total de bens. É bom lembrar que em separações que mais sofre são as crianças, principalmente se elas são ainda muito pequenas. Mas os pais não se importam com este detalhe. 

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