O Brasil ocupa a
69ª posição entre os 176 países do Índice de Percepção da Corrupção em 2012,
publicado nesta quarta-feira pela ONG alemã Transparência Internacional (TI). O país subiu quatro posições em relação
à edição de 2011 do mesmo relatório e repetiu a posição alcançada em 2010.Em
uma escala de zero (corrupção generalizada) a cem (ausência total de
corrupção), a pontuação brasileira foi 43. Os números são piores que os
apresentados por nações como Butão (63), Ruanda (53), Turquia (49), Omã (47) e
Gana (45). Por outro lado, Itália (42), Sérvia (39), Grécia (36) e Ucrânia (26)
são algumas das nações onde a corrupção é mais percebida do que no Brasil. O
índice da Transparência Internacional é baseado no histórico e na reputação das
instituições nacionais de cada país. De
acordo com o site da entidade, pesquisas de opinião e avaliações neutras sobre
corrupção são a base do estudo, que, portanto, não aponta os países "mais
corruptos", mas sim aqueles onde o problema é mais sentido.
DESTAQUE
ENTRE BRICS E NA AMÉRICA LATINA.
Entre os Brics, bloco dos principais mercados
emergentes do mundo, o Brasil foi o melhor colocado, empatado com a África do
Sul (43) e à frente de China (39), Índia (36) e Rússia (28). Na América Latina,
o resultado brasileiro também foi de destaque. O país figura entre os mais
transparentes, atrás de Chile (72 pontos), Uruguai (72), Porto Rico (63), Costa
Rica (54) e Cuba (48). Entre os piores da região, estão Venezuela (19),
Paraguai (25), Honduras (28), Nicarágua (29) e Equador (32).A edição de 2012 do
já tradicional levantamento oferece um ranking regional com poucas variações na
América Latina, mas faz uma advertência." A região saiu bem da crise mundial. Seu modelo econômico dá bons
resultados macroeconômicos, mas não se traduz em uma melhora da qualidade de
vida dos cidadãos. A América Latina é a
região mais violenta, onde a desigualdade é maior", assegurou o diretor da
TI para as Américas, Alejandro Salas.
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