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quarta-feira, 17 de abril de 2013

POLICIAL MILITAR ACUSADO DE MATAR JUÍZA É CONDENADO A MAIS DE 19 ANOS DE PRISÃO..




Violência. Em decisão tomada na noite de hoje (16), o juiz Peterson Barroso Simão, do 3º Tribunal do Júri, condenou o cabo da Polícia Militar (PM) Carlos Adilio Maciel Santos a 19 anos e seis meses de prisão pelo assassinato da juíza Patrícia Acioli. Do total da pena, 15 anos serão cumpridos por homicídio triplamente qualificado e quatro anos e seis meses por formação de quadrilha. Patrícia Acioli foi executada em 11 de agosto de 2011 com 21 tiros quando chegava em casa em Niterói. Com a decisão da Justiça do Rio, sobe para cinco o número de PMs condenados pela morte da juíza. Além de Santos, o também cabo Sérgio Costa Júnior, foi condenado a 21 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado (o policial foi beneficiado com a redução de pena por ter feito acordo de delação premiada); os policiais militares Jefferson de Araújo Miranda (26 anos de prisão em regime fechado); Jovanis Falcão (25 anos e seis meses); e Junior Cezar de Medeiros (22 anos e seis meses). Apesar de ter se declarado inocente ao ser interrogado pelo juiz Peterson Barroso, os jurados consideram o cabo culpado por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Ele também perderá o cargo público. A defesa anunciou que vai recorrer da decisão. Mais seis policiais, dos 11 PMs acusados pela morte da juíza, aguardam julgamento. Primeira das três testemunhas a depor, o delegado Felipe Ettore, que investigou o crime, disse que todos os integrantes do Grupo de Ações Táticas (GAT) – e não só o então comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Cláudio Oliveira, e o tenente Daniel Benitez – tinham interesse na morte da juíza. De acordo com o delegado, foi a partir da prisão de Carlos Adílio, decretada pela juíza Patrícia Acioli, em junho de 2011, por auto de resistência forjado, que os integrantes do GAT resolveram acelerar a execução da magistrada. Agora, penas altas, para depois ter  depois  benefícios estúpidos na lei, e ficar como estão há vinte anos, livres para matrar.

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