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sexta-feira, 6 de maio de 2011

CNBB: DECISÃO LEVARÁ À 'DESTRUIÇÃO DA FAMÍLIA'

Em sessão histórica, o Supremo Tribunal Federal decidiu ontem, por unanimidade, que têm valor legal as uniões estáveis entre homossexuais. A maioria dos ministros votou com o relator do caso, Carlos Ayres Britto, para quem os homossexuais têm os mesmos direitos que os casais heterossexuais. Pode haver limites a essa igualdade de direitos, porém. O ministro Ricardo Lewandowski disse ser favorável à união homoafetiva "naquilo que não for típico da relação homem e mulher". Ele não quis entrar em detalhes porque o tema pode voltar a ser discutido no STF. Segundo ele, ficou em aberto "se cabe casamento, se cabe fertilização in vitro, se cabe adoção". A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) condenou o reconhecimento da união entre casais de mesmo sexo. Reunidos na 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida (SP), os religiosos afirmaram que a Igreja defende a família como uma instituição formada por homem, mulher e filhos. Para dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá (PR), a união homossexual é uma "agressão frontal" à família, fato com o qual a Justiça estará "institucionalizando a destruição da família". O bispo de Nova Friburgo (RJ), dom Ednay Gouvea Mattoso, disse que "uma coisa é a união civil, a outra é o casamento, que é um sacramento da Igreja". "O direito de duas pessoas constituírem patrimônio é consenso, mas não devemos chamar isso de casamento", afirmou. União civil gay não é igual a casamento.

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