A tortura perpetrada por militares é alvo de críticas por parte do major-brigadeiro Rui Moreira Lima
No jornal Correio do Brasil tem uma materia interessante com o major-brigadeiro, o veterano militar Rui Moreira Lima revela agora, ao 92 anos, fatos da história recente do país até então presentes apenas em esparsos informes distribuídos nas décadas de 30 e 40 do século passado, como a presença da extrema-direita no governo do presidente e, em seguida, ditador Getúlio Vargas. Um dos pilotos brasileiros a lutar na II Grande Guerra, Moreira Lima orgulha-se de nunca ter aderido a nenhum golpe de Estado no país.– Vargas governava cercado por nazistas – lembrou Moreira Lima, em entrevista à jornalista Ana Helena Tavares, editora do sítio Quem Tem Medo da Democracia, na internet. Mas, diferentemente das ditaduras que reprimem e punem aqueles que são contrários a ela, na guerra – que, como garantiu o Major-Brigadeiro-do-Ar, “começou pelo mar” – os cadetes tinham liberdade de expressão:– Nós podíamos dizer se torcíamos pelos aliados ou pelos alemães – frisou o militar.Na entrevista, o militar também critica a tortura durante o regime ditatorial seguinte, perpetrado por setores mais radicais da tropa, após o golpe de 1964. Voce imagine durante o governo Vargas teve o caso escanadaloso da Mulher de Luiz Carlos Prestes que fi entregue aos nazistas, mesmo gravida e morreu no campo de conscentração. A filha de Olga só escapou, porque a mae de Prestes fez uma campanha internacional para salvar a sua neta dos nazistas. Triste isto...
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