A situação da Via
Bahia a cada dia se complica mais. O governador
do estado até o momento ainda não se pronunciou sobre esta situação, já que ele foi um dos
defensores do pedágio para resolver os problemas das nossas BRs. Ontem sexta feira dia 11, após uma reunião de quatro
horas, o Ministério Público Federal decidiu abrir o segundo inquérito contra a
concessionária Via Bahia para apurar o cumprimento do contrato firmado com o
Estado a respeito da concessão da BR-324. Esteve presente
o deputado estadual Zé Neto (PT), os
representantes da Via Bahia que ouviram das procuradora federais Vanessa Gomes
e Melina Castro que o órgão irá investigar 10 pontos do acordo feito com o
governo estadual. São eles: a restauração do pavimento; a contagem de veículos por
trecho; a verificação da eficácia da drenagem do asfalto; a implementação do
serviço de pavimentação dos acostamentos; a padronização do serviço de
tapa-buracos, que foi constatado que estava fora do padrão recomendado pelo
Departamento Nacional de Transportes Terrestres (DNIT); as pistas de
desaceleração próximas a postos de gasolina; o monitoramento do índice de
irregularidades nas ondulações e trepidações da pista; a ocupação irregular de
faixas de domínio da BR-324; o tratamento social das questões; e, por último, a
implantação de defesas metálicas em pontos críticos e vulneráveis da pista.
Este é o segundo inquérito aberto pelo MPF, contra esta empresa. A Via
Bahia também ficou responsável por apresentar um plano de ação com a indicação
das obras que estão ou serão realizadas para atender os pontos acima citados. Este plano deverá ser entregue
ao ministério em 15 dias. “O órgão federal cumpre o papel dele. Agora
eu particularmente acho quem deveria acompanhar este processo de perto, seria o
governador Wagner, até porque Neto é candidato a prefeito de Feira de Santana.
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