O Índice de
Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto
Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV),
iniciou o ano de 2012 com alta de 0,93% – variação 0,14 ponto
percentual acima da apurada no encerramento de dezembro (0,79%). Essa
foi a taxa mais elevada desde maio de 2011 quando o IPC-S
havia ficado em 0,96%..O IPC-S, medido pelo
Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas,
iniciou o ano de 2012 com alta de 0,93%. Quatro dos sete grupos
pesquisados apresentaram aumentos em índices superiores aos
registrados na medição anterior. A maior variação foi constatada
em alimentação que passou de 1,65% para 1,92%. Neste grupo, os
destaques foram as hortaliças e os legumes com correção de 4,48%
ante 0,58%. Em educação, leitura e recreação houve alta de
1,38% ante 0,42%. Entre os motivos está o reajuste de preços dos
cursos formais (de 0% para 2,07%).No grupo transportes, a taxa
atingiu 0,61% ante 0,59% sob a pressão do aumento na tarifa de
ônibus urbano (de 0,02% para 0,53%). Já em despesas diversas foi
verificada uma leve alta com a taxa passando de 0,11% para 0,14%.
Nesse caso houve influência da ração animal que, apesar de ter se
mantido em queda (-0,24%), já dá sinais de recuperação uma vez
que, na pesquisa anterior, havia apresentado redução de -1,42%..
Nos demais grupos, as elevações ocorreram com taxas inferiores ao
último levantamento: vestuário (de 1,03% para 0,55%); saúde e
cuidados pessoais (de 0,68% para 0,65%) e habitação (de 0,27% para
0,25%)..Os cinco itens que mais contribuíram para o avanço
inflacionário foram: mamão papaya (de 21,49% para 11,98%); alcatra
(de 6,48% para 6,37%), tomate (de 0,45% para 8,89%), curso de ensino
superior (de 0% para 1,54%) e curso de ensino fundamental (de 0% para
2,59%).
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