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domingo, 19 de fevereiro de 2012

COISAS QUE NUNCA ESUQECEMOS...


Lembro-me com saudades dos os mascarados, todos criativos com suas caretas “tenebrosas”, que nos assustavam, pois invadiam nossas casas fazendo as tais caretas.  E show do trio na Praça? Armadinho era menino e mesmo assim, dava show em cima do trio, não sabíamos se era pra balançar ou assistir aquele concerto de guitarra baiana. E os blocos Afros e Escolas de Samba organizadas pela comunidade sem contravenção pelo meio? Era tão tranquilo, que minha mãe e meu pai, iam comigo e meus três irmãos para a praça curtir o tal do Carnaval, mas que para nós chamava-se Micareta. Nas barracas com musica, comida, bebida e muita alegria eu ficava a olhar a alegria natural do prefeito da cidade, na época o saudoso Murilo Cavalcanti, que dançava e pulava como um cidadão comum, afinal era Micareta. Como mudaram o Carnaval. Tornou-se isto, uma maquina de ganhar dinheiro, para uns poucos, cartas marcadas. Acho que hoje é complicado ter trios sem cordas com o evento sendo realizado como é hoje, nas ruas da cidade. Deveria sim, ter como tem no Rio e São Paulo, passarelas enormes para o povo se divertir, mas monitorado com câmaras e policias. Que saudades! Não tinha bajulação para imprensa e políticos, os artistas agradavam apenas o publico. No inicio dos anos 80 o Carnaval começou a ter o atual formato. Os trios elétricos passaram a ter grandes esquemas de engenharia de som para projetar com mais profissionalismo o som dos famosos “palcos ambulantes”. Hoje é isto ai, muita violência, musicas que incentivam as brigas entre gangues, artistas que só pensam em alto se promover, porque os governantes não tem competência nenhuma para organizar o Carnaval. Todo ano, discute novas formulas mas terminam por fazer tudo aquilo que os "manda Chuvas" do Carnaval querem...

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