Lembro-me com
saudades dos os mascarados, todos criativos com suas caretas “tenebrosas”, que
nos assustavam, pois invadiam nossas casas fazendo as tais caretas.  E show do trio na Praça? Armadinho era menino
e mesmo assim, dava show em cima do trio, não sabíamos se era pra balançar ou assistir
aquele concerto de guitarra baiana. E os blocos Afros e Escolas de Samba
organizadas pela comunidade sem contravenção pelo meio? Era tão tranquilo, que
minha mãe e meu pai, iam comigo e meus três irmãos para a praça curtir o tal do
Carnaval, mas que para nós chamava-se Micareta. Nas barracas com musica,
comida, bebida e muita alegria eu ficava a olhar a alegria natural do prefeito
da cidade, na época o saudoso Murilo Cavalcanti, que dançava e pulava como um
cidadão comum, afinal era Micareta. Como mudaram o Carnaval. Tornou-se isto, uma
maquina de ganhar dinheiro, para uns poucos, cartas marcadas. Acho que hoje é
complicado ter trios sem cordas com o evento sendo realizado como é hoje, nas
ruas da cidade. Deveria sim, ter como tem no Rio e São Paulo, passarelas
enormes para o povo se divertir, mas monitorado com câmaras e policias. Que saudades!
Não tinha bajulação para imprensa e políticos, os artistas agradavam apenas o
publico. No inicio dos anos 80 o Carnaval começou a ter o atual formato. Os trios elétricos passaram a ter grandes esquemas de engenharia de som para projetar com mais profissionalismo o som dos famosos “palcos ambulantes”. Hoje é isto ai, muita violência, musicas que incentivam as brigas entre gangues, artistas que só pensam em alto se promover, porque os governantes não tem competência nenhuma para organizar o Carnaval. Todo ano, discute novas formulas mas terminam por fazer tudo aquilo que os "manda Chuvas" do Carnaval querem...Pesquisar este blog
domingo, 19 de fevereiro de 2012
COISAS QUE NUNCA ESUQECEMOS...
Lembro-me com
saudades dos os mascarados, todos criativos com suas caretas “tenebrosas”, que
nos assustavam, pois invadiam nossas casas fazendo as tais caretas.  E show do trio na Praça? Armadinho era menino
e mesmo assim, dava show em cima do trio, não sabíamos se era pra balançar ou assistir
aquele concerto de guitarra baiana. E os blocos Afros e Escolas de Samba
organizadas pela comunidade sem contravenção pelo meio? Era tão tranquilo, que
minha mãe e meu pai, iam comigo e meus três irmãos para a praça curtir o tal do
Carnaval, mas que para nós chamava-se Micareta. Nas barracas com musica,
comida, bebida e muita alegria eu ficava a olhar a alegria natural do prefeito
da cidade, na época o saudoso Murilo Cavalcanti, que dançava e pulava como um
cidadão comum, afinal era Micareta. Como mudaram o Carnaval. Tornou-se isto, uma
maquina de ganhar dinheiro, para uns poucos, cartas marcadas. Acho que hoje é
complicado ter trios sem cordas com o evento sendo realizado como é hoje, nas
ruas da cidade. Deveria sim, ter como tem no Rio e São Paulo, passarelas
enormes para o povo se divertir, mas monitorado com câmaras e policias. Que saudades!
Não tinha bajulação para imprensa e políticos, os artistas agradavam apenas o
publico. No inicio dos anos 80 o Carnaval começou a ter o atual formato. Os trios elétricos passaram a ter grandes esquemas de engenharia de som para projetar com mais profissionalismo o som dos famosos “palcos ambulantes”. Hoje é isto ai, muita violência, musicas que incentivam as brigas entre gangues, artistas que só pensam em alto se promover, porque os governantes não tem competência nenhuma para organizar o Carnaval. Todo ano, discute novas formulas mas terminam por fazer tudo aquilo que os "manda Chuvas" do Carnaval querem...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário