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sábado, 25 de fevereiro de 2012

O RADIO ONTEM, HOJE E SEMPRE - PARTE- 1

QUANDO O RÁDIO DA BAHIA INVESTIA EM QUALIDADE....
Sergio Moraes de saudosa memoria...
Coisas que o tempo não pode destruir. Ele pode até com seu poder de nos fazer entender, que existem outros valores mais importantes que a compleição física,  pele estirada, e a vitalidade na flor da pele. O tempo nos modifica, molda a nossa imagem, mas o caráter é um pouco mais difícil, o jeito de ser, acho complicado o tempo destruir. Há 30 anos atrás, conheci um narrador fantástico, um dos melhores que já ouvir em todos estes anos de profissão, seu nome? Sergio Moraes ele tinha vindo da Globo do Rio, para ser um dos narradores da Excelsior da Bahia, que já tinha um time fortíssimo, com nomes do quilate de Nilton Nogueira e Julio Cesar que tinha vindo da Nacional do Rio. Era o tempo que o Radio da Bahia era profissional, tinha qualidade. E com o Sergio Moraes eu me inspirei para tornar-me um narrador esportivo. Embora eu seja uma mistura do Sergio, do Juarez, do Silvio do Jota Jota, todos feras. Poxa que saudades de lembrar de tudo isto, e ver a qualidade atual das nossas emissoras. De recordar figuras do porte de Diney Monteiro na Sociedade, um narrador excelente que veio também do Rio, Roberto Bronzão comentarista de altíssimo nível, Alfredo Raimundo que mudou o Radio da Bahia no inicio dos anos 80, e por ai vai. Não poderia deixar de citar também o grade Marco Aurélio, um dos maiores puxadores de resenhas do Radio Brasileiro. Eles faziam um estilo popular, não porque não tivessem conteúdo, mas porque queriam atingir as massas, pois eram,  e são, já que alguns estão vivos,  homens de muita bagagem cultural. Lamentável não termos mais isto. Temos sim, ainda grandes profissionais, alguns de muita qualidade. Mas qual será a referencia destes mais novos que chegam? Este Rádio que está ai? Sinceramente a cada dia o Rádio perde a emoção e os ouvintes. Sergio Moraes, Armando Oliveira, Juarez Oliveira, Fernando Jose e tantos outros cronistas esportivos, de qualidade, diria até, insuperável,  por certo fazem muita falta, hoje ao pobre Radio esportivo da Bahia.




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