Pesquisar este blog

segunda-feira, 5 de março de 2012

CHIMPANZÉS FÊMEAS 'EXAGERAM PRAZER' EM RELAÇÕES HOMOSSEXUAIS


Uma pesquisa de cientistas americanos indica que as fêmeas de uma espécie de chimpanzé exageram as manifestações de prazer em relações homossexuais quando estão diante de outros animais que elas consideram importantes. Pesquisadores descobriram que as chimpanzés-pigmeus, ou bonobos, fazem mais barulho durante o sexo quando uma "fêmea alfa" está por perto. Segundo os cientistas, isso seria uma forma de buscar status. A pesquisa foi feita com a espécie Pan paniscus, que é considerada "erótica" e "promíscua" por especialistas, já que existe alta incidência de relações sexuais – tanto hétero quanto homossexuais. "[O sexo] é usado para reduzir o estresse e competição, desenvolver laços, expressar e testar relações sociais e para reconciliar conflitos e consolar vítimas de traumas", diz Zanna Clay, da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), que há cinco anos estuda os padrões vocais nas espécies.Para entender mais a comunicação entre os primatas, Clay levou uma equipe de cientistas ao santuário Lola Ya Bonobo, na República Democrática do Congo. As descobertas foram publicadas na revista científica Scientific Reports. "Usando vocalizações, as fêmeas só promovem contatos sexuais com integrantes importantes do grupo", disse Clay. "Para as bonobos fêmeas, é tudo uma questão de subir na vida."A equipe descobriu que as fêmeas consideradas menos importantes pelo grupo eram as que mais faziam barulho, especialmente quando estavam se relacionando com as mais importantes.A pesquisadora acredita que as chimpanzés usam os gritos durante o sexo como arma estratégica."Como uma fêmea de ranking inferior, promover uma relação sexual com outra integrante mais proeminente do grupo pode servir para fortalecer a sua posição social, ao alertar isso à fêmea alfa."Ao contrário de outros tipos de chimpanzés, a sociedade dos bonobos não é dominada pelos machos. Clay acredita que isso acontece devido à forte relação entre as fêmeas.


Nenhum comentário: