Um dos
motivos das vaias que o governador do estado e sua equipe, receberam neste 2 de
Julho, com certeza são as decisões no mínimo equivocadas do governador, que ao
que parece quer mostrar que tem controle, que sabe administrar, e termina
tomando atitudes parecidas com seus antigos desafetos, que hoje inclusive,
alguns fazem parte de seu governo. A empresa do professor Jorge Portugal, a Abais
Conteúdos Educativos e Produção Cultural, por exemplo, segundo reportagem do Jornal A Tarde, recebeu do governo do Estado, em
apenas quatro anos, o montante de R$ 6,8 milhões em contratos todos eles com
dispensa ou inexigibilidade de licitação. Os contratos foram firmados com o
Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), para realização dos
programas televisivos “Tô Sabendo” e “É Bom Saber”, e com a Secretaria de
Educação do Estado (SEC). Agora o ultimo contrato realizado pela empresa de Portugal
e o governo do Estado, é que para mim, chama mais atenção. R$ 1,6 milhão. Para que? Bem a explicação é
para organização de 384 aulões preparatórios para o Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem). O caráter emergencial da contratação despertou críticas de
deputados de oposição e de sindicalistas ligados ao movimentos dos professores.
Portugal alega que os questionamentos são infundados: “Estou sendo bombardeado
por um sensacionalismo moralista. Tudo
bem Portugal, a priori voce não tem culpa. Agora não seria melhor o governado
sentar na mesa com os grevistas e resolver logo este imbróglio, do que gastar
esta fortuna com uma empresa particular? Não seria melhor investir esta
grana em melhorias nas salas de aula? Se fosse feita uma licitação, será que
estes valores não seriam bem menores? Bem
acho que o governador da Bahia, tem que rever seus conceitos.
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