O
jornalista Joelmir Beting morreu na madrugada desta quinta-feira (29) aos
75 anos em São Paulo. Ele estava
internado desde 22 de outubro por causa de complicações renais, resultantes de
uma doença autoimune. O quadro se agravou após o acidente vascular encefálico,
que o deixou em coma e respirando com ajuda de aparelhos. Ele respirava com
auxílio de aparelhos desde o último domingo. Joelmir havia entrado em estado de
coma irreversível, segundo boletim médico divulgado nessa quarta-feira pela
equipe médica do Albert Einstein. A notícia da morte foi confirmada no
começo da madrugada por seu filho no Twitter. "Um
minuto de barulho por Joelmir Beting", escreveu. O corpo será velado na
manhã desta quinta-feira, a partir das 8h, no cemitério do Morumbi, zona sul de
São Paulo. Joelmir Beting era casado
desde 1963 com Lucila e teve dois filhos: o também jornalista Mauro
Beting, e o publicitário Gianfranco. Mauro Beting, que estava no ar pela Rádio
Bandeirantes, leu uma carta em homenagem ao pai. Num trecho
dela, disse: "Uma coisa aprendi com você, Babbo. Antes de ser um grande
jornalista é preciso ser uma grande pessoa. Com ele aprendi que não tenho
de trabalhar para ser um grande profissional. Preciso tentar ser uma grande
pessoa. Como você fez as duas coisas". Nascido em 21 de dezembro de 1936
na cidade de Tambaú, interior paulista, o palmeirense Joelmir Beting trabalhava
atualmente na TV Bandeirantes,
onde fazia comentários e apresentava o Canal Livre. Joelmir cursou sociologia
na USP e iniciou a carreira jornalística em 1957 na "Rádio Jovem Pan" e nos jornais "O Esporte" e "Diário
Popular", como repórter esportivo, mas resolveu partir para o noticiário
econômico. No final dos anos 60, assumiu a editoria de economia da "Folha de S.Paulo". Em 1991, ele se transferiu
para o Estado, onde permaneceu
até janeiro de 2004. Joelmir também escreveu dois livros e ensaios em revistas
semanais e passou pelas tevês Gazeta, Record, Globo e Bandeirantes.
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