Ataques aéreos de Israel contra a Faixa de
Gaza destruíram parte da sede do Hamas na região, segundo testemunhas.
Situação tensa entre Palestinos e Israelenses.
Pelo menos 38 palestinos e 3 israelenses já morreram desde o início da nova onda
de violência, desatada após a morte do líder militar do Hamas, Ahmed Jabari, em
um ataque aéreo israelense, na quarta-feira. Entre os palestinos mortos
estariam ao menos sete crianças, incluindo um bebê de 11 meses, filho de um
editor de imagens da BBC em Gaza. Militantes palestinos em Gaza mantiveram os
disparos de mísseis contra Israel, incluindo foguetes dirigidos às duas
principais cidades do país, Tel Aviv e Jerusalém, na sexta-feira. Após uma noite relativamente quieta,
com relatos de poucos ruídos na região além do som do sobrevoo de aviões não
tripulados, a Cidade de Gaza foi atingida por uma série de grandes explosões
pouco após as 3h deste sábado (23h de sexta-feira em Brasília). Houve uma nova série de disparos na cidade
pouco após as 5h (1h de Brasília), objetivando vários prédios pertencentes ao
Hamas, que estariam vazios no momento em que foram atingidos. No campo de refugiados de Jabalia, ao norte
da Faixa de Gaza, ao menos 30 pessoas teriam ficado feridas após um míssil
destruir a casa de um diretor do Ministério da Informação. Além dos
edifícios do Hamas, os ataques de Israel objetivaram transformadores elétricos
e a rede de túneis usados para o contrabando de bens e armas do Egito para
Gaza. A porta-voz do Exército israelense Avital Leibovich afirmou que um total
de 200 alvos foram atingidos durante a madrugada, incluindo 120 lançadores de
foguetes e 20 túneis ao sul de Gaza. Rumores
sobre uma iminente invasão por terra do território vêm aumentando, mas as
autoridades israelenses dizem que nenhuma decisão foi tomada nesse sentido.O
Exército começou na sexta-feira a incorporação de 16 mil reservistas convocados,
e as autoridades autorizaram a convocação de mais 75 mil reservistas.Israel
também bloqueou o acesso às três principais vias de acesso a Gaza.
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