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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

DILMA E ALCKMIN VÃO DEFINIR AÇÃO INTEGRADA CONTRA O CRIME ORGANIZADO EM SÃO PAULO





Depois de três dias marcados declarações acusativas entre autoridades federais e estaduais por causa da crise na segurança pública em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff telefonou nesta quinta-feira, para o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Os dois acertaram uma ação conjunta no enfrentamento da criminalidade. O telefonema serviu para apagar o incêndio criado pela briga entre seus subordinados. Houve acordo em três pontos: criar um grupo de trabalho entre os governos para decidir ações nas áreas de segurança pública e da administração penitenciária, transferir presos de São Paulo para penitenciárias federais e dar às parcerias na área o mesmo status concedido àquelas que existem na construção do Rodoanel, no programa Minha Casa Minha Vida e no combate à miséria. No grupo de trabalho, o governo federal será representado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encarregado de manter o diálogo com as autoridades designadas por São Paulo. Uma reunião envolvendo representantes dos dois lados deve ocorrer na próxima semana, segundo informou a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas. O acordo entre os dois governos foi precedido por uma reunião no Palácio dos Bandeirantes entre o governador e sua cúpula da segurança pública. Estiveram com Alckmin os secretários Antonio Ferreira Pinto (Segurança) e Lourival Gomes (Administração Penitenciária). Ficou acertado que os secretários vão apresentar uma série de pedidos de possíveis parcerias entre os governos. Depois do telefonema entre os chefes, o tom dos subordinados mudou. "Aceitamos de bom grado a ajuda", disse Ferreira Pinto. Durante a semana, ele dizia que não aceitava demagogia na área e discutiu com o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, e com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.

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