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sábado, 5 de novembro de 2011
GOVERNO DA BAHIA SINALIZA EM SUSPENDER COBRANÇA IMEDIATA DE PEDAGIO NA BR 324
O que vem acontecendo com as rodovias pedagiadas é tão vergonhoso, que o próprio governo autor deste triste presente para o povo Baiano, já está orientando seus deputados a cobrar mais responsabilidades destas empresas que administram as nossas vias pedagiadas e que nada oferecem ao usuário. Um triste exemplo de desrespeito ao povo da Bahia. O líder do governo na Assembléia Legislativa, o deputado Zé Neto (PT), apresentará um pedido na próxima terça-feira (8) para que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) inspecione a BR-324, administrada pela Via Bahia, para avaliar o estado da pista e o cumprimento, ou não, das condições impostas para cobrança de pedágio. “É evidente que a Via Bahia não está cumprindo as condições para cobrança previstas no programa de exploração. O próprio gerente da ANTT, Deuzedir Martins, disse que percorreu o trajeto até Feira de Santana e constatou as más condições da estrada”,disse o parlamentar em entrevista ao Bahia Notícias. Se a ANTT constatar que a BR-324 não está adequada ao pagamento obrigatório das taxas e a concessionária não fizer as adequações necessárias a curto prazo, a cobrança poderá ser suspensa de forma imediata. “A população não pode esperar cinco anos para ter a rodovia em condições de funcionamento. Se a Via Bahia não tem como cumprir as cláusulas do contrato vai ter que entregar a concessão, para que a empresa que ficou em segundo lugar assuma, ou então suspender a cobrança imediatamente”, disparou. É mudança de discurso. Mas eu particularmente não acredito em nada disto. E os investimentos feitos pela Via Bahia? Quem devolverá o governo? É o que dar tomar decisões sem consultar o povo. A concessionária já é alvo de ações do Ministério Público e da Justiça Federal, além de protestos de moradores, deputados, senadores e do próprio governo da Bahia. A situação das BRs 324 e 116 também será discutida em reunião marcada para a próxima sexta-feira (11), no Ministério Público Federal (MPF). Finalmente o governo Baiano se manifesta, apesar do governador ainda não se manifestar publicamente sobre o problema.
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