O
aumento do salário mínimo vai injetar R$ 47 bilhões na economia
brasileira, segundo cálculos do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O órgão
divulgou nesta terça-feira uma nota técnica sobre os
impactos na economia do novo valor do piso salarial nacional, que
passa a vigorar no dia 1º de janeiro.O aumento de R$ 77, de R$
545 para R$ 622, vai representa um acréscimo de 14,13% no piso
nacionalNo ano que vem, o salário mínimo passa dos atuais R$ 545
para R$ 622. O aumento de R$ 77 representa um acréscimo de 14,13% no
piso nacional. Descontada a inflação estimada para 2011, o
aumento real do salário mínimo deve ser de 9,2%.Segundo o Dieese,
48 milhões de pessoas têm sua renda vinculada ao valor do salário
mínimo e, portanto, serão diretamente beneficiadas com o aumento. O
governo também passará a arrecadar R$ 22,9 bilhões a mais devido
ao aumento do consumo causado pelo reajuste.O Nordeste tem o maior
número de empregados com até um salário mínimo (73,8%) e o menor
acima de dois (6,8% ). O Norte vem em seguida com 63,2% dos
trabalhadores recebendo até um salário mínimo e 9,8% com receita
superior a dois salários.O Sudeste possui a maior taxa de
pessoas com mais de dois salários do País (18,6%). Na região,
39,5% dos empregados ganham até um mínimo e 41,9% recebem um
valor entre um e dois pisos.
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