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uma de Camaçari, está matéria está no Bahia Noticias. O presidente do PTN de
Camaçari, Maurício Bacelar, classificou
como “uma volta da censura” e “um retrocesso” a determinação do corte em 30% do cachê do cantor Luiz Caldas em
apresentação no município. A punição, anunciada pela deputada
estadual Luiza Maia (PT), se deve ao artista ter cantado a música “Fricote” durante o 1º Festival de Jazz e
Blues de Arembepe. A canção, um clássico da axé musica, se inicia com os
versos “nega do cabelo duro/que não
gosta de pentear/quando passa na baixa do tubo/o negão começa a gritar”.
Bacelar argumentou que a “interferência da deputada na prefeitura de Camaçari é
uma (...) afronta à cultura baiana e brasileira”. “Não podemos admitir que as
forças do retrocesso se imponham contra a nossa gente e a nossa cultura. É lamentável que coisas como essa ocorram,
sobretudo aqui na Bahia, terra onde lutamos contra o preconceito e a discriminação.
Ou será que vamos também censurar Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes que sempre
cantaram a mulher? Ou Mário Lago e Ataulfo Alves, que compuseram Amélia, a
mulher de verdade, por discriminação a mulher? (...) Isso é um absurdo e beira
a prepotência, a arrogância e a perseguição”, protestou. Eu concordo
com a deputada Luiz Maia quando luta
contra estas bandas de “pagode” que fazem letras irresponsáveis que na maioria
das vezes só servem para denegrir a mulher, mas neste caso deputada na
moral; Para que te feiooooo!!! Como diz
o repórter Juriti...
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