A
presidente da Argentina,
Cristina Kirchner, foi diagnosticada com um câncer na tireoide e
será operada no dia 4 de janeiro, informa o porta-voz da
Presidência, Alfredo Scoccimarro. A Casa Rosada
acrescentou que o carcinoma maligno será retirado durante a operação
e que a presidente não apresenta metástase (situação em que o
câncer se espalha por mais órgãos), estando isolado à tireoide. O
comunicado do governo argentino dia que Cristina se submeteu a exames
de rotina no dia 22 de dezembro, quando "se detectou um
carcinoma papilar no lóbulo direito da glândula tireoide".
Segundo o jornal argentino "Clarín", a presidente será
submetida à cirurgia no hospital Austral de Pilar e para o
procedimento ficará de licença até o dia 24 de janeiro. O vice,
Amado Boudou, ficará no poder durante o período. Ainda de acordo
com o "Clarín", este é o tipo de câncer mais comum a
atingir a tireoide, e ocorre com mais frequência em mulheres do que
em homens, com taxa de sobrevivência superior a 95%. Reeleita em
outubro com 53,07% dos votos, para mais um mandato de quatro anos,
Cristina assumiu o poder após a morte do marido, Néstor Kirchner,
que sofreu um ataque cardíaco aos 60 no fim de 2010. Quebrando
totalmente o protocolo, a presidente argentina Cristina mencionou seu
ex-marido Néstor Kirchner durante a cerimônia de posse de seu
segundo mandato, no último dia 12, em Buenos Aires. Ela deve
ocupar a Casa Rosada até 2015 e governar com o maior poder dos
últimos 30 anos, com maioria no Congresso e muitas províncias sob o
controle do kirchnerismo.
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