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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CPI DA PRIVATARIA TUCANA: VITÓRIA PARCIAL DOS ‘DOIDOS’ E ‘SUJOS’


PrivatariaO Jornal Folha de São Paulo levou uma semana para falar no livro de Amaury. Talvez esperasse as orientações do “comitê central”. As orientações parecem ter chegado sem muita clareza.O jornal da família Frias, num texto opaco que nenhum jornalista teve coragem de assinar, levanta suspeita não contra Serra e sua turma de especialistas em “off-shore”, mas contra o premiado repórter Amaury Ribeiro Jr.A Folha não se preocupou com a “ficha” do Bob Jefferson antes de noticiar o chamado “mensalão”. O que importava ali era a denúncia. Bob falou e a mídia correu para “provar” o roteiro que ele indicou (sem nenhuma prova, diga-se). Havia verdades na fala de Bob, mas também alguns exageros.O “mensalão” propriamente dito (que a Globo tentou transforma no “maior escândalo da história”) não existia no sentido de um pagamento mensal a deputados governistas. Mas havia, sim, um esquema subterrâneo, que o PT parece ter herdado dos tucanos de Minas.Da mesma forma, a Folha não se preocupou em saber se o homem que denunciava o ministro Orlando Silva era ou não um bandido. Valiam as acusações, sem provas. O roteiro estava pronto. O ministro que provasse a inocência.Com Amaury e A Privataria Tucana, há provas aos montes. Há documentos no livro. Mais de 100 páginas. E há o currículo de um repórter premiado. Mas a Folha faz o papel de advogada do diabo. Quem seria o “coiso ruim” que a Folha quer defender? Outro dado curioso. Lula foi ao poder e jamais investigou as privatizações. Na Argentina, no México, na Bolívia, a turma dos privatas foi demolida. Aqui no Brasil, eles dão consultoria e palestras. Coisas do Brasil. 

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