CHICO QUEIROZ
Pobre Rádio Baiano que não
sabe valorizar e respeitar profissionais experientes de grandes serviços
prestados a comunicação de nosso estado. Homens e mulheres testados, com
experiências maravilhosas e ainda de muita qualidade e, portanto, com muito a
contribuir, ao cenário caótico de nossa comunicação atual. Mas os experts da mídia atual, os
que ditam as normas, não querem qualidade, querem acima de tudo, mediocridade
por uma serie de motivos; Custa baixo, profissionais de pouca qualidade não
oferecem sobras e este "experts" podem deita e rolar nos
microfones da vida, sem nenhuma sombra a vista. Com isto, eles ganham dinheiro,
fama e poder. Só uma situação assim, tão bizarra, para explicar porque um
profissional do quilate de Chico Queiroz, não encontre espaço que deveria, nas
nossas TVs e Rádios tão fragilizados. Eles
colocam profissionais que em muitas das vezes, mal sabem, se expressar, ou
estão ainda aprendendo, que colocar um nome, com
a experiência do Chico Queiroz. Esta fera do rádio da Bahia, está no
rádio da Capital desde do início dos anos 70, quando com muito sucesso foi
repórter da brilhante equipe de esportes da época, da Rádio Excelsior da Bahia. Com nomes que fazem tremer até
hoje, “o chão da praça”, pela altíssima qualidade profissional. Como não
lembrar de profissionais do quilate; Sergio Moraes, Souza Durão, Gerson
Macedo, Marco Aurélio, Sergio Moraes, todos estes de saudosa memória. Nilton
Nogueira, Pedro Cesar e tantos e tantos profissionais de qualidade
expressional. Traz até uma certa tristeza, elencar nomes deste naipe, e ver que
a cada ano, o Rádio e a TV, produzem cada vez, menos talentos. Eu me lembro do Chico, lá no
início dos anos 80, quando fui contratado pela Excelsior para comandar um
programa pela manhã. De cabelos compridos e como sempre muito serio, às vezes
hermético mesmo, e concentrado em seu trabalho e, com um senso critico
aguçadíssimo.
CHICO QUEIROZ FEZ HISTÓRIA TAMBÉM NA TELINHA...
Bavi - na Fonte Nova em 1992. Esse clássico o Vitória venceu de forma heróica com 9 jogadores em campo. Arturzinho e Zé Roberto foram heróis desse jogo histórico. Narração - Chico Queiróz, Comentários- Paulinho Cerqueira, Reportagens; Juracy Santos e Antonio Tlllemont. ...
No inicio dos anos 80, foi parar no
Sistema Nordeste. Ao lado de Fernando José, Varela e outros, formou uma
equipe de esportes que parava a Bahia esportiva, principalmente aos domingos,
para ver imagens de nosso futebol. Hoje tudo isto acabou! E os experts
perguntam o que aconteceu com o futebol Baiano? Porque o publico não vai como
antes nos estádios? Bem, estes é um dos motivos, a falta de promoção, de
programas que façam o torcedor se interessar pelo nosso futebol, que cobrem
mais dos dirigentes. Os programas esportivos de hoje, são produzidos na base do
humor de quinta categoria. As emissoras de TVs, as grandes redes,
promovem o futebol do sudeste e pronto. Como a maioria aqui é afiliada, nada
pode fazer. Mas no tempo do seu Chico, isto não era bem assim. Ele
comandava com muita Sapiência o esporte da TV Itapoan Canal 5, tendo como foco principal, o
futebol Baiano. Ao lado de Juracy Santos, Fernando José (saudosa
memória), Paulo Cerqueira, Varela e outros. E todos nós, ficávamos ávidos
para chegar logo o finalzinho da noite, para o ver o vídeo tape dos jogos.O
Telesportes, por exemplo, durava quase uma hora, no horário do almoço, tinha
compactos dos jogos da rodada, boas reportagens e, principalmente, comentários
inteligentes. Ali estava a cara do futebol da Bahia. Com nossas equipes de futebol,
nossos brilhantes narradores, repórteres, comentaristas, produtores, editores,
câmara, técnicos, engenheiros, todos de grandes qualidades. Que
saudades senhor Chico Queiroz, que hoje com sua voz aveludada,
e sua experiência acumulada de mais de 40 anos, a serviço do futebol Baiano, se
tornou comentarista de futebol de Radio e TV. Chico Queiroz é com certeza é um
profissional de grande categoria.
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