Mais
uma vez a sabedoria popular se comprovou.
A salsa (ou salsinha), o tempero mais comum da culinária brasileira junto com a
cebolinha - formando o cheiro
verde - tem, realmente, propriedades medicinais, comprovadas cientificamente. O
farmacêutico Douglas Chaves do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de
Janeiro ( UFRJ) descobriu que a salsa, além de diurética,
afina o sangue. É isso mesmo: ela pode combater um dos males mais comuns da
Humanidade: as doenças cardiovasculares, que atingem hoje 30% da população em
todo o mundo. Os componentes químicos da
salsa agem na circulação. Eles impedem a formação de trombos, coágulos que podem entupir os
vasos e causar derrames. Nossas avós estavam certas, com as novas
descobertas, a salsinha, que todos conhecemos tão bem, pode virar um grande
remédio. “Uma pílula de salsa”, adianta a bioquímica Russolina Zingali. A dosagem de salsa que tem efeito medicinal
ainda não está determinada, mas acredita-se que um chá deva ser feito com 20 g
salsinha para um litro de água ou uma colher de chá para uma xícara. Não se
deve fervê-la, apenas deixar em infusão por 15 a 20 minutos. Usá-la normalmente
nos alimentos também é benéfico. Ela deve ser
acrescentada apenas no final do cozimento, para que não perca as propriedades.
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