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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

IRREGULARIDADES EM CONTRATOS COM ONGS MOTIVARAM SAÍDA DE LUPI 



As primeiras denúncias sobre a existência de irregularidades no Ministério do Trabalho, sob o comando de Carlos Lupi, foram publicadas pela revista Veja, no início de novembro. A revista apontou Anderson Alexandre Santos, assessor especial do ministério, como operador de um esquema de cobrança de propina a organizações não governamentais (ONGs) que tinham contratos com a pasta.Segundo a reportagem, assessores da pasta estavam envolvidos em esquema de pagamento de propina em benefício do PDT, partido de Lupi. O ex-ministro, na época, apressou-se em dizer que já tinha tomado providências para investigar as denúncias de corrupção. Além de afastar Anderson Alexandre dos Santos, assessor especial e coordenador-geral de Qualificação, Lupi requereu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal investigasse as denúncias. Além disso, ele determinou a abertura de sindicância interna para investigar as denúncias. O ministro, no entanto, classificou a reportagem de "denúncia vazia". Segundo ele, "as pessoas que denunciam se acovardam no anonimato". Lupi disse que estava ocorrendo "uma onda de denuncismos" e uma tentativa de desestabilizá-lo.Na sequência, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu, no dia 7 de novembro, pedir esclarecimentos ao ministro sobre as acusações. A realidade seste é o setimo ministro que perde o cargo no Brasil por denuncias de corrupção, superfaturamento, falta de licitações, liberação de verbas para entidades irregulares.

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